segunda-feira, 26 de abril de 2010

Compulsão de comer

Algumas pessoas quando estão estressadas, comem compulsivamente, mesmo sem ter fome. Na nossa sociedade, a comida tem uma conotação altamente social e emocional. Em geral, nos reunimos com pessoas para comer ou beber. Também compensamos nossas frustações de maneira similar. A constatação "tive um dia estressante" normalmente é uma permissão para a pessoa indulgenciar em gulodices. Para quebrar este vínculo de gratificação oral, em primeiro lugar identifique porque quer comer (fome, condicionamento ao horário das refeições ou fatores emocionais).

Se a causa for emocional, pergunte-se "como isto que eu quero comer vai me ajudar a lidar melhor com meu problema"? Dependendo da sua resposta, talvez queira dar atenção à emoção de outra forma. Planeje passar alguns momentos ao ar livre, caminhando ou respirando fundo, ou simplesmente se concentrando em relaxar a mente e destensionando os músculos do corpo. Afinal comer não é uma solução para a angústia, a solidão ou ansiedade que você está sentindo, mas um paliativo que logo poderá trazer-lhe novos problemas: o dos quilinhos extras.

Stress infantil


Algumas crianças ficam desmotivadas e se queixam de dor de cabeça ou de barriga. Nos exames solicitados pelo pediatra, não é identificada uma causa para a dor. Não é que eles estejam mentindo. Com frequência, as crianças sentem dificuldade para lidar com as demandas do dia a dia, muitas delas impostas pelos adultos. Em consequência, podem apresentar sintomas físicos, emocionais e comportamentais criando sequelas que poderão influenciar seu futuro. Sem dúvida, as crianças podem sofrer de dor de cabeça, insônia, depressão, ansiedade, entre outras reações relacionadas ao stress.
É importante avaliar juntamente com a criança as responsabilidades que ela tem e como se sente em relação a elas. Também avalie se essas responsabilidades são compatíveis com a idade dela. Em vez de criticar a criança, oriente-a para que lide com as situações estressantes de forma positiva. Assim ela desenvolverá autoconfiança e interpretará as dificuldades como desafios. Caso contrário poderá tornar-se desde cedo uma vítima do stress.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Biofeedback e dor crônica

 Os aparelhos de biofeedback podem auxiliar no tratamento da dor crônica. O equipamento vem sendo indicado pelo Instituto Nacional da Saúde, nos Estados Unidos, como o método não medicamentoso mais eficiente para o tratamento de dores crônicas. Segundo o Instituto, embora a eficácia da intervenção varie de acordo com a personalidade e disciplina mental do paciente, todas as pessoas experienciam alguns benefícios. Os pesquisadores identificaram os pacientes que sofrem de dor de cabeça tensional, fibromialgia e artrite como os que mais podem beneficiar-se do uso de biofeedback.
O tratamento possibilita reeducação do paciente através da monitoração de aparelhos sensores eletrônicos que propiciam feedback visual e auditivo. O indivíduo é treinado a controlar fisiologicamente suas funções fisiológicas (tensão muscular, aceleração cardíaca, pressão arterial, sudorese, atividade mental, entre outros). Juntamente com a parte comportamental do tratamento de biofeedback, a pessoa aprende técnicas cognitivas que lhe permitem alterar os padrões de comportamentos disfuncionais.

domingo, 11 de abril de 2010

Disciplina mental

Pessoas ansiosas podem aprender a relaxar desde que desenvolvam uma resposta de relaxamento para substituir as suas reações.. A técnica de relaxamento mais básica e eficiente é a respiração abdominal. Inspire pelo nariz dilatando os músculos do abdômen e expire pelo nariz ou pela boca contraindo os músculos. Concentre sua atenção em desenvolver uma respiração profunda e rítmica e relaxar seus músculos. A seguir, prepare-se para enfrentar a situação que lhe deixa ansiosa. Se tiver controle sobre ela, mude-a para que se torne mais gerenciável. Caso contrário, procure racionalizar a situação. Manter um diário das coisas que lhe causam ansiedade é uma excelente maneira de ativar seu autocontrole. Quanto mais automática for sua reação ao relaxamento para lidar com as situações que a deixam ansiosa, mais se sentirá em controle das suas emoções e do que lhe causa stress.

Medo de dirigir

Algumas pessoas dirigem sem problemas, mas de repente sentem medo até de tirar o carro da garagem. Diversas causas podem originar a amaxofobia (medo de dirigir). Alguns indivíduos se sentem inseguros com as mudanças no trânsito e ficam receosos de cometer alguma infração. Isto pode provocar muita ansiedade não apenas pelo valor pecuniário de uma possível multa, mas, se ela for perfeccionista, pela possibilidade de cometer um “erro”.

Também o número de carros tem aumentado assim como o nível de agressividade dos motoristas. Estes fatores podem resultar em emoções como medo, ansiedade e raiva às vezes até causando acidentes, lesões e mortes. Alguns notam o coração disparando, as mão e pés frios e úmidos, os músculos tensos e outros congelam. É necessário que você racionalize os pensamentos que lhe causam a emoção e se equipe emocionalmente para enfrentar a situação.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Stress e meditação

A meditação é uma excelente opção para relaxar e gerenciar as emoções com mais eficiência. Quando ela é feita com regularidade, altera o estado de consciência. Estudos realizados pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, indicam que ela possibilita que o corpo entre num estado de relaxamento profundo chamado de homeostase. O consumo de oxigênio, o nível metabólico e a atividade do sistema simpático, que controla funções como a aceleração cardíaca, respiração e digestão, diminuem, assim como a atividade cerebral. Nos três primeiros minutos de relaxamento, o consumo de oxigênio baixa em média de 10 a 20%. Para que os benefícios sejam duradouros, a meditação deve ser praticada de 15 a 20 minutos duas vezes por dia. Há muitas formas de meditar. Uma delas é repetir mentalmente uma palavra, frase ou som, como, por exemplo: uno, Deus tenha misericórdia, relaxa, etc. Também pode contar cada expiração ou focalizar a atenção em qualquer estímulo interno como o nível de tensão muscular ou a frequência cardíaca. Se notar pensamentos intrusos, reoriente a atenção para a respiração.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Relaxar para dormir

Muitas vezes, mesmo dormindo o número de horas que precisa, a pessoa pode acordar cansada. Alguns cuidados são importantes para garantir um sono relaxante. Avalie as sugestões abaixo e veja como pode integrá-las à sua rotina. 1) A atividade física é essencial para eliminar a energia negativa. Exercite-se pelo menos seis horas antes de dormir. 2) Faça um pacto consigo mesma: não leve trabalho nem preocupações para a cama. Desenvolva rituais para encerrar suas atividades (ouça uma música relaxante, tome um banho morno). 3) Evite estimulantes como cafeína (pode permanecer no sangue até 20 horas), nicotina (aumenta a pressão arterial, aceleração cardíaca e atividade cerebral) e álcool (interfere com os períodos REM associados com o sonho e relaxa os músculos da garganta tornando o ronco mais crítico). 4) Os soníferos funcionam bem por períodos curtos. Tratamentos prolongados são contra-indicados porque o corpo desenvolve tolerância pelo medicamento. 5) Escureça o quarto e diminua os ruídos. 6) Focalize a atenção na respiração enquanto relaxa individualmente os diversos músculos do corpo.