segunda-feira, 23 de setembro de 2013

“Hormônio do amor” pode aumentar o medo e a ansiedade

A oxitocina é conhecida como o “hormônio do amor”. Descoberta no início do século 20, essa molécula está diretamente relacionada à empatia, à moral e ao laço afetivo entre uma mãe e seu bebê. Nos últimos anos, descobriu-se ainda que a oxitocina é liberada durante o sexo e que ela tem um papel preponderante na confiança e cooperação entre animais. Seu viés positivo levou a diversos testes clínicos para o uso farmacológico desse hormônio, como o tratamento da ansiedade exacerbada. Mas agora, uma nova pesquisa vem engrossar o ainda pequeno número de evidências que apontam para um lado obscuro da oxitocina. De acordo com um estudo da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, esse hormônio pode causar sofrimento, como uma sensação aumentada de medo e de stress. O estudo foi publicado no periódico Nature Neuroscience.
Segundo o estudo americano, a oxitocina aparenta ser o motivo pelo qual situações estressantes, como sofrer bullying na escola ou mesmo ser atormentado pelo chefe, podem desencadear sentimentos ruins depois de um tempo do evento. Para isso, o hormônio age fortalecendo a experiência social em uma área específica do cérebro. Em outras palavras, isso significa que se um acontecimento social é negativo ou estressante, o hormônio acaba por intensificar essa memória.

Fonte: http://migre.me/g3mUa

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