segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Assembleia aprova Dia Estadual de Conscientização do Stress no RS

A ISMA-BR (International Stress Management Association no Brasil) encerra o ano com chave de ouro. Dia 9 foi aprovado por unanimidade o projeto de lei 312/2013, de autoria do dep. Adão Villaverde, que institui o Dia Estadual de Conscientização do Estresse no Rio Grande do Sul, tornando o Estado o 1º no país a incluir a data no calendário oficial. Para o dep. Villa, “uma sociedade com a melhor qualidade de vida deve zelar pelo bem estar dos indivíduos e conscientizar a população para a importância do diagnóstico, da prevenção, do tratamento e do desenvolvimento de técnicas eficazes para gerenciar o estresse”.
Desde 2001, a data é celebrada pela ISMA-BR no terceiro domingo de novembro. Em 14/9/2007, foi sancionada a Lei 10.250, instituindo anualmente o 3º domingo de novembro como Dia de Conscientização do Stress e incluindo a data no calendário oficial de eventos da cidade de Porto Alegre. A comemoração, gratuita e aberta ao público, conta com a presença de especialistas na área da saúde que medem o nível de stress dos participantes e monitoram as condições de saúde da população. A iniciativa do deputado é louvável considerando-se que o stress afeta 70% da população brasileira, sendo que 30% estão em nível crítico. Acreditamos que reunindo esforços tornaremos o mundo mais saudável e prazeroso.
Boas Festas! Que 2015 seja um ano de muitas realizações e oportunidades.
 


sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

5 riscos que você corre ao levar trabalho para casa

Se você se orgulha de ter passado muitos fins de semana e feriados de 2014 mergulhado em trabalho, talvez seja bom repensar seu conceito de produtividade.
A sugestão é de Rubens Pimentel, sócio da Ynner Treinamentos. Segundo ele, quem cultiva o hábito de levar trabalho para casa não merece nenhuma medalha.
“Quem faz isso, em geral, é o profissional incapaz de dar conta das suas obrigações no período designado para o expediente”, afirma. “É o improdutivo”.
Não que a carga de trabalho em muitas empresas seja pequena. “Há realmente muitos profissionais sobrecarregados, mas não 365 dias por ano”, opina Rubens. A raiz do problema, para ele, é a desorganização dos ambientes de trabalho.
“A tecnologia é um dos principais gatilhos de distração num escritório. As pessoas acreditam que são ‘multitarefa’, que conseguem checar emails a cada dois minutos, responder mensagens no celular e ainda por cima trabalhar. Isso não existe”, diz o executivo.
Segundo Ana Maria Rossi, presidente da ISMA-BR (International Stress Management Association do Brasil), o hábito de trabalhar constantemente está se tornando crônico. “O mais preocupante é que os próprios empregadores incentivam esse comportamento, esquecendo que isso é ruim para eles também”, afirma.
Fonte: Site Exame – Carreira

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Segure a onda

Provas finais, recuperação, vestibular. Você vai sobreviver a esse período de turbulências. Respira e vem comigo!
5 Passos para dormir bem
1 Faça refeições leves à noite
Antes de dormir coma uma banana, Ela é rica em triptofano, um aminoácido que favorece o bem-estar e o sono.
2 Deixe o quarto bem escuro
E afaste o material escolar da sua cama. Segundo o feng shui, a presença de livros e cadernos dificulta o repouso.
3 Desligue o celular
O mesmo vale para tablets e computadores. A ideia é desconectar e descansar o corpo e a mente.
4 Invista na aromaterapia
Duas gotas de óleo de lavanda no seu travesseiro ajudam a relaxar e aliviar o stress do dia.
5 Medite e desacelere
Antes de dormir, respire profundamente cinco vezes. Imagine-se inspirando saúde e expirando tensões.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Tudo de om

A psicóloga Ana Maria Rossi, presidente da International Stress Management Association do Brasil (ISMA-BR), lista os benefícios da meditação no corpo, além da concentração apurada.
Respiração
O ritmo diminui, o que é importante para o controle mental, uma vez que os especialistas em estresse costumam chamar a respiração de “termômetro das emoções”
Coração
A frequência cardíaca baixa. Com o coração menos acelerado, diminuem as chances de desenvolver taquicardia ou arritmia
Pressão
A pressão arterial baixa, reduzindo o risco de hipertensão, que compromete o funcionamento de órgãos como o cérebro, coração e rins
Cérebro
A atividade mental tende a baixar de ondas beta, relacionadas ao raciocínio e à lógica, para ondas alfa, ligadas ao relaxamento
Metabolismo
O sistema metabólico, ligado ao funcionamento do organismo e a doenças como obesidade, tende a funcionar melhor
Fonte: Revista Galileu, dezembro 2014.


sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Stress profissional

Muito se fala sobre stress no trabalho. Considerando-se todos os fatores, qual é a causa que apresenta os maiores riscos para a saúde dos funcionários de uma empresa?
Muitos sintomas de stress negativo - dores musculares, pressão arterial alta, fadiga, taquicardia, ansiedade e angústia - têm sido atribuídos ao acúmulo das pressões profissionais. Qualquer situação independente de estar vinculada ao trabalho pode ser percebida como estressante. No entanto, alguns epidemiologistas americanos apontam certas características do trabalho como prováveis causas de stress. A falta de controle é um dos principais gatilhos das doenças causadas pelo stress. Assim, um funcionário que tem grandes responsabilidades mas pouca autonomia para tomar decisões é o que corre  os maiores riscos do stress negativo. Esta é uma realidade enfrentada pelo executivo, que sofre pressões de superiores e subordinados, como pelo operário na linha de montagem.
Outra fonte de tensão é a pessoa não ter uma identidade pessoal definida. Sente-se como um número na organização. Alguns estudos americanos indicam que os homens com grande responsabilidade e pouco controle no trabalho são pelo menos quatro vezes mais suscetíveis à pressão alta do que seus colegas. No caso das mulheres, o pior é um trabalho de alta pressão acrescido de pressões em casa. Nessas circunstâncias as mulheres têm duas vezes mais chance de ter um ataque cardíaco do que  as outras. É importante que tanto a empresa quanto seus membros estejam conscientes dos fatores estressantes que partilham. Também devem dispor-se a fazer as adaptações necessárias para proporcionar maior controle pessoal. 


quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Como ter uma rotina menos estressante

Ter equilíbrio nos dias de hoje parece ser mesmo um grande desafio. É preciso ter equilíbrio na hora de se alimentar, no tempo gasto com o lazer, na quantidade de exercícios físicos feitos todos os dias. Com o stress não é diferente. Para isso é importante entender que há dois tipos de stress: o positivo, chamado de “eustresse”, e o negativo de “distresse”. Ambos causam reações fisiológicas similares: mãos e pés tendem a ficar suados e frios, a aceleração cardíaca e a pressão arterial a subir, o nível de tensão muscular a aumentar. No entanto, emocionalmente, as reações ao stress são bastante diferentes. O eustresse motiva e estimula a pessoa a lidar com a situação. Ao contrário, o distresse acovarda, fazendo com que se intimide e fuja da situação.
Muitos sintomas de stress negativo - dores musculares, pressão alta, fadiga, taquicardia, ansiedade e angústia - têm sido atribuídos ao acúmulo das pressões no trabalho. Estudos indicam que quem tem muita responsabilidade mas pouca autonomia para tomar decisões é o que corre os maiores riscos do stress negativo. Esta é uma realidade enfrentada pelo executivo, que sofre pressões de superiores e subordinados, como pelo operário na linha de montagem.
Para as mulheres, soma-se às pressões corporativas a dupla jornada de trabalho. A boa nova é que um estudo feito pela ISMA-BR (International Stress Management Association) com 220 profissionais – sendo metade de homens e a outra metade de mulheres – mostrou que as mulheres são menos suscetíveis às doenças causadas pelo stress do que os homens. Isso porque elas verbalizam mais suas emoções, buscam ajuda profissional nos primeiros sinais de um sintoma, praticam técnicas de relaxamento com mais frequência e têm mais fé.
Enfim, para encontrar o tal equilíbrio é importante que tanto a empresa quanto seus colaboradores estejam conscientes dos fatores estressantes que partilham. E devem fazer as adaptações necessárias para que tenham maior controle pessoal. As emoções e a saúde física dependem quase que exclusivamente da sua interpretação do mundo exterior. E quanto mais você entende as pressões e situações que o influenciam, melhor você se adapta às suas demandas. Que tal começar a fazer este treino?




segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Para desestressar no trabalho, use a linguagem corporativa

A facilidade em se expressar ou fazer relacionamentos tem peso importante no gerenciamento do stress. Isso não quer dizer que o ambiente de trabalho deva parecer um salão de beleza em que se bate papo despretensiosamente. Ser hábil para estabelecer uma rede de relações funciona como uma válvula de escape para lidar melhor com as pressões do dia a dia.
Uma pesquisa realizada pela ISMA-BR (International Stress Management Association no Brasil), associação internacional que estuda o stress e suas formas de prevenção, deu aval a essa constatação. O estudo, realizado com 230 profissionais, entre gerentes de três grandes empresas nacionais, concluiu que a eficiência na comunicação interpessoal funciona como um colete salva-vidas, atenuando os efeitos negativos das pressões e demandas em nível físico, emocional e comportamental. Para chegar a este resultado, foram analisados quatro fatores: as pressões no trabalho, o nível de ansiedade, o nível de tensão muscular e a satisfação profissional. Negociar soluções, contar com o apoio e o suporte dos colegas, e, principalmente, saber se expressar ajuda a criar uma rotina mais equilibrada e prazerosa.  
Para se beneficiar da linguagem corporativa não é preciso sair pelo escritório disposto a fazer amigos, mas, sim, dar mais valor às palavras, ouvir com atenção e elaborar nas repostas. Enfim, investir no bom e velho diálogo.
 


quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Até 29 de março, submissão de resumos para congresso da ISMA-BR

Vale o planejamento! Antecipe-se à correria do final do ano. Vai até 29 de março o prazo para submissão de resumos para o 15º Congresso de Stress da ISMA-BR, 17º Fórum Internacional de Qualidade de Vida no Trabalho, 7º Encontro Nacional de Qualidade de Vida na Segurança Pública, 7º Encontro Nacional de Qualidade de Vida no Serviço Público e 3º Encontro Nacional de Responsabilidade Social e Sustentabilidade, de 23 a 25 de junho de 2015, em Porto Alegre RS.
As submissões podem ser feitas para as categorias Acadêmica ou Empresarial, Responsabilidade Social e Sustentabilidade, Segurança Pública e Serviço Público. A temática inclui temas relacionados ao stress e à qualidade de vida. O melhor resumo em cada categoria receberá um prêmio de reconhecimento além de outros benefícios. Os trabalhos serão divulgados nos Anais do Congresso e terão o código ISSN, concedido pelo IBICT (Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia).
 

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Mais planejamento, menos stress

A 2ª quinzena de novembro foi identificada por pesquisas da International Stress Management Association no Brasil (ISMA-BR) como a época mais estressante do ano e dura até o final de dezembro.  É um período curto, mas parece ainda mais curto – por conta das festas de fim de ano e férias coletivas, de muitas comemorações, mas também de trabalho extenuante. É quando as empresas estão finalizando o ano e o planejamento estratégico do ano seguinte. Em consequência, o nível de stress costuma aumentar em até 75%. Algumas pessoas chegam a desenvolver fadiga crônica, causada inclusive pelo excesso de trabalho acumulado ao longo do ano.
A fadiga crônica afeta o sistema de imunidade e o cérebro. Os sintomas vão desde a sensação de cansaço às juntas doloridas e esquecimento – quando você não consegue lembrar nem onde colocou a chave do carro. São pessoas que têm febre constantemente, dores de garganta, fraqueza muscular, distúrbios do sono, dores de cabeça e, muitas vezes, no corpo. É aquela gripe que nunca passa ou a garganta que não melhora. Esses sinais indicam que você ultrapassou o limite de stress tolerado por seu corpo. E possivelmente  não serão alguns dias de férias que vão fazer a diferença para recarregar as baterias.
O que é preciso aprender é que os níveis de stress não se elevam de um dia para o outro, após um acontecimento único. Existe um efeito cumulativo. Por isso é tão importante  aprender a lidar com o excesso de pressão, de tarefas e o pouco tempo ditado pelos prazos apertados. Essas lições passam por um processo de autoconhecimento: aprender a dizer não, impor limites, saber pisar no freio, organizar e equilibrar o tempo gasto no trabalho e nas atividades pessoais. Tem gente que encontra sua válvula de escape nas técnicas de relaxamento, outros se dedicando a um hobby ou a uma atividade física. Cada um deve encontrar a forma que lhe satisfaz e dá equilíbrio para lidar com os excessos diários.
O que sugiro aqui é que cada um aprenda a fazer mais do que o planejamento da empresa, planejando sua própria vida. Que tal abrir uma planilha pessoal? Que tal elaborar uma agenda com horários e tarefas a serem cumpridas? Atitudes simples como essas podem fazer a diferença para que você termine o ano pensando não apenas em planos – na dieta, na ginástica, naquele curso, mas com atitudes. E, quem sabe, projetando um 2015, menos estressante e mais saudável.


 

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Participe do Dia Nacional de Conscientização do Stress 16/11

Domingo, dia 16, das 11h às 15h, na Redenção, em Porto Alegre, RS (direita do Monumento ao Expedicionário), celebraremos o Dia Nacional de Conscientização do Stress. A comemoração gratuita e aberta ao público, que ocorre desde 2001, conta com a presença de especialistas  na área da saúde que medem o nível de stress dos participantes e a sua suscetibilidade a doenças através do teste do psiquiatra norte-americano Richard Rahe. Confira a programação:
 
Avalie-se
Teste de stress (ISMA-BR)
Pressão arterial e índice de massa corporal (IMC) (Escola Profissional da Fundação Universitária de Cardiologia)
 
Informe-se
Orientação sobre autoexame e câncer de mama (IMAMA)

Prevenção à violência infantil (DECA)
Orientação alimentar (AGAN)

Relaxe
Quick massagem, massagem sensorial e reiki (Escola y Clínica de Massoterapia Holística Arty’s e Corpus)
Demonstração de yoga (Yoga Sivananda)
Trilha da calma (Brahma Kumaris – Sul)
Jin Shin Jyutsu (JSJ Solidário de Porto Alegre)


segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Drible a pauleira do fim do ano

Fim de ano é promessa de festas, bebedeiras, folgas, viagens. Só coisa boa, né? Não exatamente. De acordo com pesquisas da Isma Brasil (International Stress Managament Association), o período que vai da segunda semana de novembro até a primeira semana de janeiro é o mais estressante do ano inteiro. “Os níveis de stress aumentam até 75%”, afirma Ana Maria Rossi, presidente da instituição. “Como aqui no Brasil coincidem-se o período das férias de verão com as festas, a preparação em termos de planejamento, infraestrutura e gastos, além do acúmulo de tarefas, pode causar estresse”, explica ela. Ou seja: preparar-se para descansar e divertir-se pode ser um problemão.
Fonte: Revista VIP, novembro 2014.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Dia Nacional de Conscientização do Stress

Dia Nacional de Conscientização do Stress 
16 de novembro de 2014, das 11h às 15h, na Redenção, Porto Alegre RS
 Desde 2001, a ISMA-BR (International Stress Management Association no Brasil) promove o Dia Nacional de Conscientização do Stress, no terceiro domingo de novembro. Em 2007, foi sancionada a Lei 10.250, de 14 de setembro, instituindo anualmente o terceiro domingo de novembro como Dia de Conscientização do Stress e incluindo a data no calendário oficial de eventos da cidade de Porto Alegre.
A comemoração, gratuita e aberta ao público, conta com a presença de especialistas  na área da saúde que medem o nível de stress dos participantes e a sua suscetibilidade a doenças através do teste do psiquiatra norte-americano Richard Rahe, um dos mais respeitados internacionalmente nas medições de stress Através de parcerias com instituições hospitalares, monitora-se as condições de saúde da população. 
O objetivo é  conscientizar a comunidade sobre a importância da prevenção, do diagnóstico, do tratamento e do desenvolvimento de técnicas eficazes para gerenciar o stress através de informações e orientações ao público e oferecendo testes para medir o nível de stress, problema que afeta 70% da população brasileira, sendo que 30% estão em nível crítico. Participe! http://migre.me/mFp0d
 

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Curso de Gerenciamento de Stress aproveite o super desconto

Aproveite! As inscrições para o 11º Curso de Gerenciamento do Stress podem ser feitas com super desconto até 21/12.
O curso (21 e 22/6, no Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre RS) oferecerá uma perspectiva multimodal cognitiva e comportamental para o gerenciamento do stress. O objetivo será capacitar os participantes por meio da apresentação das mais recentes pesquisas, práticas e discussão interativa de cases de modelos utilizados pelo NIOSH, nos Estados Unidos.
Entre outros renomados palestrantes, o evento terá a participação de Joseph J. Hurrell Jr, PhD. Ele é professor da St. Mary's University, em Halifax, Canadá, e membro do Centro Nacional do Canadá para Saúde e Segurança Ocupacional. Tem reconhecimento internacional pela sua produção científica na área do stress ocupacional e foi, por mais de 30 anos, pesquisador do Centro Americano para Controle e Prevenção de Doenças no National Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH), nos EUA. É editor do Journal of Occupational Health Psychology. Recebeu o Prêmio Distinção em Pesquisa em Saúde Ocupacional da Society for Occupational Health Psychology, em maio de 2013, em Los Angeles.
Ao final do curso, os participantes receberão certificação pela International Stress Management Association no Brasil (ISMA-BR) e Canadian National Centre for Occupational Health & Safety (CNCOHS). Informe-se: http://migre.me/mC43d
 

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

SEM ESTRESSE Por uma vida mais leve

Afinal, o que é isso?
- Torna-se negativo quando há dificuldade de adaptação.
- Também pode ser positivo e gerar crescimento pessoal.
- É comum estar relacionado a mudanças de vida como demissão, gravidez e vestibular.
- Os sintomas podem variar de uma pessoa para outra, conforme a predisposição individual e é isso que causa tanta confusão na hora de classificar.
A pessoa sabe quando está estressada quando não tem determinado sintoma e começa a desenvolvê-lo em meio a uma mudança de vida. Se estou frustrada com alguma situação e costumava ter dor de cabeça uma vez por semana e, agora, tenho todos os dias, isso é indicativo de estresse – esclarece Ana Maria, especialista no assunto.
Fonte: Jornal Diário Gaúcho, Caderno Lady, 31 de outubro de 2014.
 


 

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Evandro Teixeira e Ney Latorraca participam do Sem Censura

Evandro Teixeira conta sua experiência profissional. O Sem Censura desta terça-feira, 28, tem a presença do ator Ney Latorraca. O ator comenta a peça "Entredentes", que foi escrita e dirigida por Gerald Thomas. A peça narra o encontro entre um judeu ortodoxo e um muçulmano radical no Muro das Lamentações.
Como superar a estafa? A psicóloga Ana Maria Rossi explica o diagnóstico de estafa, um estado caracterizado pelo desânimo sem explicação aparente, dores no corpo e falta de motivação para continuar as atividades.
O fotojornalista Evandro Texeira é um dos maiores e mais premiados do nosso país. Referência para os colegas de profissão, a lente do fotógrafo registrou momentos históricos como o período da ditadura militar, passando pelas estrelas da bossa nova.
Leda Nagle também conversa com a cardiologista Olga Ferreira de Souza, que fala sobre as causas e tratamento do AVC.
Veja a matéria do Sem Censura de 28 de outubro de 2014 baseada em pesquisa realizada pela International Stress Management Association no Brasil (ISMA-BR), associação internacional que objetiva a pesquisa e a prevenção do stress.

 

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Espiritualidade: uma opção antiestresse

O tema espiritualidade tem adquirido uma importância preponderante na atualidade. Até recentemente este era um assunto tabu. No entanto, nos Estados Unidos, por exemplo, 72 faculdades de medicina incluíram a matéria no seu currículo. Um dos responsáveis por essa mudança foi o cardiologista Herbert Benson, fundador do Instituto Médico Mente/Corpo. Ele é autor de mais de 150 estudos sobre stress e de seis livros, incluindo o best-seller "A Resposta do Relaxamento", que estabeleceu um  elo entre medicina e religião, corpo e mente e crença e ciência.
Para o médico americano Paul Rosch, fundador do American Institute of Stress (AIS), é cada vez mais evidente que a fé e a crença reduzem o stress e  beneficiam a saúde. Nos últimos 20 anos, ele diz que comprovou a influência benéfica nos resultados de suas pesquisas dedicadas à relação entre stress e câncer. Ele afirma que, em alguns casos documentados de remissão espontânea da doença, uma intensa fé ou uma forte convicção do paciente despontaram como um denominador comum na superação da mesma. Outros pesquisadores obtiveram conclusões similares estudando pacientes portadores de outros males terminais.
O Dr. Rosch pergunta que mecanismos de ação são responsáveis por estas recuperações notáveis. A dificuldade de responder também passa pela questão de como definir e, mais, como quantificar a "fé", a "crença" e a "espiritualidade". Ele  responde lembrando que um dos grandes diferenciais entre as pessoas é a sensação de controle que elas sentem sobre a sua vida. Portanto, desenvolver uma sensação de controle é um poderoso antídoto para lidar com o stress. As pessoas que cultivam uma fé intensa se sentem em controle, porque elas acreditam fielmente que existe um ser superior que cuidará delas e atenderá suas preces. E esta tem sido uma alternativa valiosa para aqueles que buscam harmonizar seus conflitos existenciais.


sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Excesso de stress pode ser inimigo da silhueta

Com frequência, quando a pessoa se depara com situações que afetam sua vida, mas que ela não tem controle para mudar, tende a ter alterações no apetite. Tem gente que reage ao excesso de pressão comento demais; outros perdem a vontade de comer. É comum, por exemplo, observar pessoas que mantém um pacote de bolachas próximo ao computador. Independente da fome apertar, em um momento de stress, elas enchem a mão da guloseima e passam a comer uma bolacha atrás da outra sem sequer perceber o que estão fazendo. A comida funciona como uma válvula de escape.
Uma dica é relacionar o momento em que você mais belisca ao horário do dia. Se isso acontece nas horas do dia em que você está mais tenso, então, a razão disso pode ser mesmo a sua ‘fome emocional’. Se você não tem controle sobre o que lhe aflige, certamente pode aprender a controlar a maneira como está reagindo à situação. Uma idéia é usar alguma técnica de relaxamento, que tem como base a respiração abdominal. Fazer este exercício simples, quando se está tenso, pode ter efeitos mais positivos do que se imagina. Ter uma atividade física regular ajuda e muito. Caminhada, natação ou qualquer atividade feita com regularidade aumenta a liberação de endorfinas – hormônio que traz a sensação de prazer. De quebra, ainda ajuda a canalizar  a adrenalina extra, liberada nos picos de stress.
Vale lembrar, ainda, que um dos sintomas físicos causados pelo excesso de stress são os distúrbios gastrointestinais. Isso tem a ver com uma série de fatores, mas não podemos descartar os hábitos alimentares. Gordura demais, refrigerantes e consumo excessivo de café fazem mais mal para a saúde como um todo.
Já que estamos nos aproximando da reta final de 2014 – período em que as pessoas costumam trazer à tona seus desejos e propostas para o ano que começa – que tal resgatar aquela velha vontade de cuidar melhor de quem interessa: você mesmo. Estabeleça metas reais – esqueça a possibilidade de perder, por exemplo, 10 quilos em um mês, elabore um cronograma e um planejamento para si mesmo assim como as empresas fazem em relação ao ano que está por começar. Quem se cuida, afinal, tem mais disposição para tudo: para o trabalho e, principalmente, para aproveitar cada momento do seu dia. 

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Drible a ansiedade e pare de fumar

Fumante ou não fumante? Esta pergunta se torna cada vez mais constante, não apenas em restaurantes e hotéis. O hábito de fumar pode ser fator determinante no momento da contratação, por exemplo. Grande parte das empresas baniu o cigarro do ambiente de trabalho. Mais do que isso: algumas estão investindo em tratamentos para quem quer se  livrar do vício. Então, parar de fumar pode alavancar a carreira? Afirmar isso seria um exagero, mas pode melhorar a sua imagem, principalmente numa época em que as organizações estão de olho não apenas na formação acadêmica, mas também na formação pessoal e na imagem da empresa projetada pelos colaboradores.
O tabaco vicia porque envolve processos farmacológicos e comportamentais similares à heroína ou cocaína. O cardiologista Thomas Kottke, da Clínica Mayo, nos Estados Unidos, pesquisou diferentes métodos para deixar de fumar, como a hipnose, a acupuntura, entre outros. Mas seus estudos indicaram que a melhor maneira para parar de fumar não está associada às técnicas inovadoras. Os resultados mais duradouros ainda estão fortemente associados à disciplina mental e à persistência da pessoa. E, entre os tratamentos disponíveis no mercado, o mais eficaz inclui técnicas de autocontrole para reduzir o nível de stress e de ansiedade, controlando o desejo de fumar. Dos tratamentos utilizados para reduzir o stress, a respiração abdominal e o uso de técnicas de visualização são os mais populares. Quem vence o vício tem dupla vitória: para sua saúde e para sua imagem!



segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Submissão de resumos para congresso da ISMA-BR até 29 de março

Antecipe-se à correria de fim de ano! Até 29 de março prazo para submissão de resumos para o 15º Congresso de Stress da ISMA-BR, 17º Fórum Internacional de Qualidade de Vida no Trabalho, 7º Encontro Nacional de Qualidade de Vida na Segurança Pública, 7º Encontro Nacional de Qualidade de Vida no Serviço Público e 3º Encontro Nacional de Responsabilidade Social e Sustentabilidade, de 23 a 25 de junho de 2015, em Porto Alegre RS.
As submissões podem ser feitas para as categorias Acadêmica ou Empresarial, Responsabilidade Social e Sustentabilidade, Segurança Pública e Serviço Público. A temática inclui temas relacionados ao stress e à qualidade de vida. O melhor resumo em cada categoria receberá um prêmio de reconhecimento além de outros benefícios. Os trabalhos serão divulgados nos Anais do Congresso e terão o código ISSN, concedido pelo IBICT (Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia).
 
 

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Segundo pesquisa, chorar faz bem a saúde no Mais Você

O choro é um processo fisiológico que associa estímulos emotivos com nossas lembranças, resultando na produção de hormônios (noradrenalina, serotonina,...). O sistema nervoso autônomo (responsável por ações como piscar os olhos) causa a contração da glândula lacrimal liberando a lágrima. Pode funcionar como uma válvula de escape para diminuir as pressões.
As lágrimas contem neurotransmissores (encefalina e prolactina). A encefalina atua como um tipo de ópio natural causando uma reação anestésica que ajuda a diminuir o stress. A prolactina tem um papel importante para o sistema imunológico. A lágrima causada por uma irritação, quando se descasca cebola, ou choro simulado – crianças, pessoas manipuladoras (lágrimas de crocodilo), atores (pensam em algo pessoal como gatilho para desencadear emoção) – tem composição química diferente das lágrimas emocionais e não propiciam esses benefícios.
Assim como tem a terapia do riso há também a terapia do choro. As pessoas com dificuldade de expressar emoções são encorajadas a desabafar em grupo ou individualmente. Elas também aprendem a dar mais conforto para os outros.
No nascimento meninos e meninas choram igualmente, mas ao crescer aparecem diferenças.
Veja a matéria no Mais Você de 16 de outubro de 2014 baseada em pesquisa realizada pela International Stress Management Association no Brasil (ISMA-BR), associação internacional que objetiva a pesquisa e a prevenção do stress.
 
 

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Tecnologia demais pode levar a stress excessivo

Basta que a conexão com a internet dê problemas para que algumas pessoas entrem em parafuso! A necessidade de trocas de mensagens instantâneas e a informação rápida que veio na esteira da internet trouxeram um fator-extra para uma noção de tempo mais acelerada. Somado a isso, temos hoje o computador de mão. Uma maravilha da tecnologia que traz embutida a idéia de que estamos cada vez mais conectados com o mundo e, de quebra, mais e mais disponíveis.
Não que isso não seja bom, mas pode ter um lado negativo. Quebram-se os limites entre o físico e o virtual e as pessoas passam a estar disponíveis mesmo em seus momentos de lazer ou descanso. É como aquela pessoa que pratica sua atividade física com o celular ligado e atende ao telefone sem sequer conseguir respirar. Ou aquele que dorme com o aparelho ao lado para ser encontrado em qualquer lugar, independente da situação.
Neurose coletiva. Não, isso se chama tecnostress, ou o stress causado pelo excesso de tecnologia, e é apontado como um dos fatores mais estressantes atualmente. Fazem parte desta lista o excesso de trabalho, a carga horária muito extensa etc. Para muitos, até mesmo o simples ato de desligar o botão do aparelho é complicado. Ficam conectados o tempo todo para que possa enviar e receber emails a qualquer momento. E, se o  aparelho falha, é quase uma catástrofe causando, inclusive que algumas pessoas se descontrolem emocionalmente.
Se você se encaixa neste tipo de situação, fique atento! O tecnostress aumenta o nível de ansiedade e, com isso, as chances de ter problemas de saúde provocados por ele.
Parece simplista demais, mas funciona: antes de gerar uma onda de nervosismo interna, pense duas vezes se aquele e-mail precisa realmente ser respondido naquele instante. Decida se o telefone celular necessita ficar sempre ligado; até nos momentos de lazer, durante o almoço, ou a atividade física. Nós nos condicionamos tanto com a tecnologia sempre à mão que passamos a fazer tudo de maneira automática.
Reflita longe de todo seu aparato hightech. Afinal tecnologia demais não é sinônimo de produtividade a mais - pode até ser um sinal de escravidão!
 

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Pais felizes, profissionais satisfeitos

Um pai que sai para tomar sorvete com o filho, que o acompanha ao cinema, que o ajuda a dar os primeiros passos e que se planeja para não levar trabalho para casa nos finais de semana e, assim, ter mais tempo com a família e, claro, com ele mesmo.
As situações citadas são cada vez mais comuns nos dias de hoje. Isso mostra que os homens estão, finalmente, buscando equilíbrio entre satisfação pessoal e profissional – nem só trabalho, nem só lazer. No entanto, ainda predomina um descompasso entre o desejo masculino e a realidade no dia a dia das empresas. Os profissionais ainda se deparam com a falta de flexibilidade nos horários de trabalho. Eles querem levar os filhos na escola, participar da educação deles...
Mas como encontrar apoio para isso dentro das corporações? Talvez, este seja o momento das empresas começarem a se alinhar a esta nova realidade. Quem ganha com isso? Todos: empresa e funcionário. É sabido que satisfação pessoal é um dos itens que tem mais influência nos níveis de stress. Quem sabe equalizar lazer, tempo com a família e os afazeres profissionais está menos suscetível às sequelas negativas do stress, ou seja, esse colaborador se torna mais pró-ativo, em todos os sentidos. E os filhos, com certeza, vão se beneficiar com a presença mais constante dos pais.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

O peso dos valores pessoais

Você tem satisfação pessoal naquilo que faz, profissionalmente? A resposta, acredite, pode ser o ponto de partida para a prevenção do excesso de stress. Nem só de um alto salário ou de benefícios vive um profissional. Os valores da empresa e se sentir bem em relação ao trabalho que executa faz toda a diferença para sua saúde física e mental. A constatação não é apenas dos pesquisadores da ISMA-BR, mas também da maior especialista em burnout do mundo, a professora de psicologia da Universidade da Califórnia, em Berkeley, Christina Maslach, PhD.
Burnout é um nível devastador de stress, que pode levar a depressão, além de causar uma exaustão total. Obviamente, quem sofre de burnout tem não apenas a vida profissional, mas também a pessoal seriamente afetada. Ela diz que as pessoas precisam se perguntar: “o que faço em meu trabalho satisfaz minha alma?”
Maslach cita o exemplo de uma mulher que atuava em uma empresa imobiliária que devastava áreas verdes para a construção de imóveis. Só que esta mulher tinha uma filosofia ecológica e de preservação ambiental muito arraigada. Então, por mais que o salário e as condições de trabalho fossem ótimas existia uma incompatibilidade ideológica entre aquilo em que ela acreditava e o que precisava fazer todos os dias. Aos poucos, isso foi minando suas resistências e ela apresentou problemas de saúde sérios. Era stress demais.
Este exemplo mostra que nossas crenças - aquilo em que acreditamos - são extremamente importantes para exercemos qualquer tipo de função. Excesso de trabalho, carga horária apertada e extensa, cobrança demais. Tudo isso importa, é claro, mas os valores pessoais e o da empresa contam e podem ter um peso enorme na atuação e, principalmente, na satisfação profissional de cada um.
Respeitar aquilo em que se acredita não é idealismo - no mercado atual, é autopreservação. E isso segue o antigo conceito pregado pelos orientais de que somos seres holísticos, não compartimentados. Enfim, a prevenção também passa por identificar e respeitar a filosofia corporativa e fazer com que cada colaborador se sinta à vontade com isso. Nesta esteira entram, ainda, investimentos em programas de responsabilidade social,  reconhecimento do trabalho que cada um exerce, feedback que os membros de uma equipe recebem. É uma rede, uma corrente corporativa do bem.
 
 

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Como eu meço meu estresse?

Existem três maneiras. E, segundo a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente do International Stress Management Association no Brasil, o ideal é recorrer a pelo menos duas delas. A primeira é um questionário em que o indivíduo responde a perguntas sobre eventos estressantes e como ele os encara. A segunda é medir reações fisiológicas aos momentos de tensão, como pressão arterial e batimentos cardíacos. E a terceira depende de testes laboratoriais, como os que dosam as taxas de cortisol, o hormônio do estresse.
Fonte: Revista Saúde, setembro 2014.
 

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Muitos impactos

Tão importante quanto lidar com o stress é reconhecer que você é vítima dele. Segundo a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente da International Stress Management Association no Brasil (Isma-BR), associação internacional dedicada à pesquisa sobre estresse, os quatro primeiros sinais de que você está estressada são:
  1. A respiração fica curta, rápida e superficial. Para tirar a prova de que está mesmo ofegante, coloque uma mão sobre o peito e outra no umbigo e repare se a que se mexe quando você respira é a do peito.
  2. As extremidades do corpo tornam-se frias e suadas, lembrando que o ideal é as mãos terem a mesma tempratura das bochechas. Faça o teste tocando as maçãs do rosto.
  3. Os músculos ficam mais tensos, e isso pode acontecer com os maxilares, os ombros e o pescoço.
  4. O pensamento tendo a ficar negativo e extremo, do tipo “eu nunca faço nada direito”.
Diante desses sinais, é preciso fazer uma intervenção rápida. “Caso contrário, você pode entrar na segunda e terceira fases do estresse, dos sintomas e da dor”, alerta a psicóloga.
Fonte: Revista Uma, edição 152, 2014.
 

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Doença de quem não para

A estafa, doença que estaria afetando o cantor Belo, segundo sua assessoria, está longe de ser uma exclusividade dos artistas. A síndrome de Burnout (como é chamada a estafa ou o esgotamento) afeta 30% dos profissionais brasileiros, segundo dados da International Stress Management Association (Isma-BR).
—É uma doença ocupacional. Surge com a pressão por estar sempre satisfazendo às expectativas — explica a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente da Isma-BR.
Quando afetado pela doença, o paciente fica privado de energia, explica Ana Maria:
—A pessoa tem exaustão física e mental. Fica alienada, sem conseguir se motivar, com postura muito passiva ou muito agressiva. E, mesmo que tire alguns dias de férias ou folga, é tão densa e profunda a exaustão que ela não descansa. O paciente também se torna ineficiente no trabalho.


quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Presenteísmo x satisfação no trabalho

Ir todo dia para o trabalho, sentar em frente ao computador e atender às ligações telefônicas não significa, necessariamente, que você está ali.
Incoerência? Não - isso se chama “presenteísmo”, ou seja, estar fisicamente presente no ambiente de trabalho, porém, mental e emocionalmente ausente. Você está ali, mas não consegue produzir como deveria.
Este é um problema que vem ocorrendo atualmente nas empresas e que tem chamado a atenção daqueles que atuam na área de gestão de pessoas. E para quem vive isso, a situação também não é nada agradável... Em geral, são colaboradores tomados pelo desânimo, com níveis de stress alto, e que sofrem consequências físicas e emocionais que podem contaminar, de maneira negativa, toda a equipe.
Pesquisas indicam que o “presenteísmo” causa mais queda de produtividade do que o absenteísmo. E é difícil quantificar o estado físico e emocional de estar “mais ou menos presente”. Sabemos apenas que os problemas decorrentes do stress consomem cerca de 3% do PIB brasileiro, contabilizando afastamentos e tratamentos médicos. O “presenteísmo” está, ainda, entre as causas do burnout, nível devastador de stress que pode levar a depressão e até mesmo ao suicídio. Nesta situação, o colaborador se sente, literalmente, sem saída.
O que fazer diante dessa situação? Seguramente deve haver um movimento de mão dupla, tanto das empresas, quanto dos funcionários. É bom lembrar que nem sempre a infelicidade no trabalho significa que é necessário mudar tudo: o problema pode ser causado pelo excesso de stress, e isso tem solução! As empresas também podem ajudar com programas de qualidade de vida efetivos, que consigam mapear e monitorar o nível de stress e de satisfação de seus colaboradores.
Se você se encontra nesta situação, vale sempre lembrar: trabalho não combina com infelicidade. E uma situação de “presenteísmo” também não se altera de um momento para o outro. As soluções não são mágicas, rápidas e nem simples - elas passam por uma avaliação de você mesmo e do ambiente de trabalho em que você vive. Os resultados, com certeza, são gratificantes para todos, mas principalmente para você!
 


segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Tristeza: é um estado emocional?

É comum, de vez em quando, a gente se sentir um pouco triste ou até mesmo desanimado. Mas quando isso se torna frequente, é bom ficar atento...
Tristeza pode ser sinônimo de depressão, problema que afeta o dia a dia de cerca de 10% dos profissionais brasileiros, segundo um estudo feito pela ISMA-BR (International Stress Management Association no Brasil), associação que estuda o stress e suas formas de prevenção. O mesmo estudo indicou, ainda, que 47% das pessoas se sentem eventualmente deprimidas.
A questão é saber qual o momento de procurar ajuda profissional. Quem está passando por isso, muitas vezes, não percebe o limite entre a tristeza e a depressão - a autocrítica pode não bastar. Onde está a raiz disso? No medo de perder o cargo, na pressão causada pelos processos de fusões e aquisições, na falta de perspectiva profissional e na sobrecarga de trabalho.
Ao descobrir as causas é possível atuar diretamente também na prevenção e, assim, evitar afastamentos e queda de produtividade por problema de saúde. As conseqüências da depressão no ambiente de trabalho são muitas e podem levar até mesmo ao suicídio quando o problema não é diagnosticado, pois a pessoa passa a se sentir, literalmente, “sem saída”. Além disso, pode ocorrer uso excessivo de bebidas alcoólicas, drogas e medicamentos, aumentando o risco de doenças. Isso sem contar com a dificuldade  de concentração e os problemas de relacionamento, dentro e fora do ambiente corporativo.
Existem alguns sinais de alerta que podem ajudar a identificar a depressão,  mas a ajuda de um profissional especializado é importante. Os sintomas emocionais mais comuns são sensação de angústia, ansiedade, melancolia, cansaço, desânimo, raiva e solidão. O corpo também dá seus alarmes, como dores musculares constantes, dores de cabeça, alterações no sono, problemas cardíacos e gastrointestinais e elevação nos níveis de colesterol e glicose no sangue.
A tristeza até faz parte do dia a dia, mas é preciso delimitar quando é apenas um momento de vida ou um problema mais profundo. Cuide-se!

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Trabalho demais? Aprenda a lidar com isso

Em meu consultório, uma das principais queixas que ouço está relacionada à sobrecarga de trabalho. O excesso de tarefas aliado à pressão tem efeito devastador no organismo. As impressões percebidas no dia a dia têm sido confirmadas por pesquisas da ISMA-BR (International Stress Management Association), associação que estuda o stress e suas formas de prevenção. Sabe qual é a causa número um? Sobrecarga de tarefas. Depois disso vem o medo de demissão, a falta de controle para tomar decisões pertinentes às suas responsabilidades e a incapacidade de administrar o tempo.
Dá para mudar essa situação? Esse é um desafio que depende de cada um. Aprender a impor limites talvez seja a primeira lição. Limites para você mesmo, em relação a seu chefe e também aos colegas de trabalho. E organização ajuda, e muito. É preciso diferenciar o que é urgente do que é importante, e cada um tem a sua receita para isso. Uma idéia é fazer uma lista de todas as tarefas e dar valores para cada uma delas ou organizá-las pela ordem de prioridade; do mais prioritário ao menos. A organização mental tem papel importante na organização real. E mais, faça uma coisa de cada vez. Muitas vezes nos pegamos querendo fazer duas, três tarefas ao mesmo tempo e no processo nos sentimos em frangalhos...
Outro ponto é saber dividir tarefas. O trabalho em equipe pode render boas lições de como um podem ajudar o outro a reduzir seu próprio stress. Ações como essas, ao serem colocadas em prática, podem auxiliar na administração do tempo e minimizar a sensação de falta de controle.
Já o medo de perder o emprego é algo inerente. Ele só não deve dominar suas ações, porque daí você corre o risco de se tornar prisioneiro deste medo. Mais uma vez, é preciso desenvolver autoconfiança. De resto, vale a velha lição para lidar melhor com seu stress diário: mantenha uma dieta saudável, exercite-se regularmente, cultive seus relacionamentos. E, principalmente, priorize tempo para recarregar suas baterias. 
 

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Acredite, dá para reduzir a ansiedade

Ansiedade. Esta á uma emoção rotineira para a maior parte das pessoas. Atualmente,  motivos não faltam para servir de gatilho. Quem não passa por momentos de ansiedade ao longo do dia, que dirá da semana? É a cobrança do chefe para que o trabalho seja feito dentro do prazo – curtíssimo, muitas vezes, é a pressão da família por mais tempo juntos; o equilíbrio das tarefas profissionais e pessoais. A questão é que sentir ansiedade é algo  normal, porque é uma resposta fisiológica do organismo a situações antecipatórias. Provavelmente, se não fosse a tal ansiedade você não conseguiria terminar o trabalho no prazo e não se agendaria de uma forma mais organizada para ter tempo para a casa e para o trabalho.
A ansiedade funciona como um sistema de alarme que pode ajudar a pessoa a se concentrar na causa e racionalizá-la. Ela se torna um problema quando começa a interferir no seu dia a dia, quando se torna uma ameaça constante que escraviza. É a chamada ansiedade generalizada. Os sintomas podem incluir preocupação, dificuldade de concentração, falta de sono e nervosismo. As sensações físicas podem causar aceleração dos batimentos cardíacos, causar tontura, dor de cabeça, náusea, suor nas mãos e pés e dores musculares. Ou seja, além da mente, o corpo também fica fora de controle.
Como controlar isso? Controlar seus pensamentos irracionais e negativos é uma excelente opção assim como a prática de técnicas de relaxamento como a respiração abdominal. Quanto à tendência de antecipar fatos negativos, focalize no “aqui e agora”. Outro ponto: expresse suas emoções. O importante é você encontrar maneiras de se libertar das emoções que o aprisionam. Isso lhe ajudará a reduzir o nível de ansiedade para que possa aproveitar as coisas boas da vida.