sexta-feira, 30 de maio de 2014

Pesquisador norte-americano debate saúde no ambiente de trabalho no 14º Congresso de Stress

Debater a criação de plataformas de saúde para o trabalhador, discutir os fundamentos para uma perspectiva integrada e avaliar os resultados serão os temas propostos na palestra “Saúde total do trabalhador e bem-estar: por que e como integrar os programas”, evento integrado ao 14º Congresso de Stress promovido pela ISMA-BR, que será realizado de 3 a 5 de junho, no Centro de Eventos do Plaza São Rafael, em Porto Alegre.

Segundo o professor da Faculdade de Saúde Pública na University of Georgia e cofundador do Workplace Health Group, Dave DeJoy, uma das prioridades de negócios em locais de trabalhos é a promoção da saúde no ambiente corporativo, assim como os planos de saúde têm tido um papel cada vez mais importante.  No entanto, o pesquisador enfatiza que “os locais de trabalho de pequeno porte estão claramente subatendidos e programas abrangentes continuam sendo a exceção e não a regra, mesmo nos locais de trabalho maiores”.

DeJoy será o palestrante do evento e atua há mais de 30 anos na área da saúde e segurança do trabalho como pesquisador, professor e consultor. A mediação será realizada pela professora especialista em saúde do trabalhador, Rosália Maria Costa Fonseca. Confira a programação completa do evento abaixo. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (51) 3222.2441 ou através do e-mail stress@ismabrasil.com.br.

           
PROGRAMAÇÃO

Palestra: Saúde total do trabalhador e bem-estar: por que e como integrar os programas
3 de junho (terça-feira) – 16h55
Fundamentos para uma perspectiva integrada
Criando uma plataforma para a saúde total do trabalhador
Avaliando os resultados
Dave DeJoy, PhD (EUA)*– professor emérito na Faculdade de Saúde Pública na University of Georgia e cofundador do Workplace Health Group. Atua há mais de 30 anos na área da saúde e segurança do trabalho como pesquisador, professor e consultor.
Mediadora: Rosália Maria Costa Fonseca (RS) – professora, especialista em saúde do trabalhador. Foi agraciada com o prêmio de melhor case no serviço público em 2011, concedido pela ABQV.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

6º Encontro Nacional de Qualidade de Vida no Serviço Público discute atuações sindicais, greve e flexibilização da jornada de trabalho

Debater temas centrais da atualidade, da qualidade de vida no serviço público brasileiro é o objetivo do 6º Encontro Nacional de Qualidade de Vida no Serviço Público. O evento discutirá assuntos como o papel dos sindicatos na transformação positiva da qualidade de vida no trabalho (QVT), a regulamentação do direito de greve, o combate ao assédio moral e a flexibilização na jornada de trabalho. O encontro é realizado paralelamente ao 14º Congresso de Stress promovido pela ISMA-BR, de 3 a 5 de junho, no Centro de Eventos do Plaza São Rafael, em Porto Alegre.

A política também estará presente no seminário, com a discussão sobre o que os principais candidatos à presidência da República e o que eles propõem em termos de QVT para os servidores públicos. Outro destaque será a projeção, seguida de debate, do filme “Os Miseráveis”, vencedor de 3 Oscar e 3 Globos de Ouro.

Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (51) 3222.2441 ou através do e-mail stress@ismabrasil.com.br.

segunda-feira, 26 de maio de 2014

A revista e os danos morais no ambiente de trabalho

Um tema de bastante discussão no meio doutrinário e jurisprudencial é a utilização da revista no ambiente de trabalho. Em princípio, podemos extrair das discussões que as mencionadas inspeções se subdividem em revistas pessoais e/ou íntimas. Este entendimento nos permite considerar que a revista pessoal é aquela que não viola a intimidade e a dignidade dos trabalhadores, ou seja, é aquela feita superficialmente, sem qualquer tipo de toque corporal ou exposição do trabalhador.

Os mais recentes julgados consideram perfeitamente aceitável este tipo de vistoria ou revista, sendo tal direito decorrente do poder fiscalizatório do empregador em defesa de seu patrimônio. O que é absolutamente vedado, inclusive pelo artigo 373-A, IV da CLT, é a chamada “revista íntima”, caracterizada pela vistoria mais invasiva, inclusive das partes íntimas dos trabalhadores.

Feitas estas breves considerações, passemos a analisar a ocorrência do dano moral aos trabalhadores, decorrente da realização das revistas pessoais. O dano moral caracteriza-se por uma lesão a um interesse juridicamente protegido, aos direitos da personalidade, causando dor, tristeza, vexame ou humilhação. Assim, se o empregador valer-se da revista pessoal para a proteção de seu patrimônio, deverá tomar os cuidados necessários em sua utilização, de modo a não expor seus colaboradores a situações constrangedoras. Importante ressaltar que, recentemente, a 1ª Turma do Egrégio TRT baiano condenou uma empresa de logística em danos morais pela utilização da revista pessoal.

Entendeu a Turma julgadora que “a revista pessoal nada mais é do que a medida cautelar de busca e apreensão pessoal. Neste caso, então, à revista devem ser aplicadas as regras da busca e apreensão pessoal estabelecidas no Código de Processo Penal, pois único diploma legal pátrio regulador da matéria. Disso decorre que se exige uma fundada suspeita sobre a conduta ilícita do sujeito para que a revista pessoal possa se efetivar (art. 240, § 2° do CPP)".

Ainda, no mesmo processo, sustentaram os Ilustres desembargadores que:

“Nossa   legislação,   portanto,   não   prevê   a   hipótese   da realização da busca e apreensão ou revista pessoal realizada por particular, ainda que este seja o empregador.Tem-se, então, que o direito à intimidade somente sofre restrição, com a revista pessoal, quando, havendo fundada suspeita da prática de ato criminoso, haja ordem judicial autorizando-a ou, ainda, quando da prisão em flagrante, no curso da busca e apreensão domiciliar ou havendo fundada suspeita de que a pessoa esteja de posse de objeto que constitua corpo de delito, mas sempre realizada por uma autoridade (policial ou oficial de justiça)”.

Assim, não obstante entendimentos isolados como o acima apontado, entendemos que a jurisprudência majoritária vai ao encontro da permissão da revista pessoal, ressalvadas todas as cautelas ora expostas.

Assim, considerando os atuais posicionamentos jurisprudenciais majoritários, caso o empregador opte pela utilização da revista, entendemos ser extremamente recomendável a utilização da tecnologia mais moderna e um sistema inteligente de detecção de objetos, como os conhecidos “portais” detectores de metais, que, diante de um sinal sonoro, justificaria razoavelmente a revista individualizada, sempre realizada com a maior discricionariedade possível e por pessoa do mesmo sexo.

Demais disso, a atividade empresarial deverá justificar a utilização da revista pessoal, a exemplo da fabricação de pequenas peças de valores consideráveis como pendrives, cartões de memória, os modernos aparelhos celulares, dentre diversos outros produtos.

Convém lembrar, por fim, que as revistas pessoais jamais poderão permitir toques corporais ou remoção de peças de roupas dos colaboradores, sob pena de ser considerada revista íntima, ato ilícito gerador de reparação por danos morais.

Fonte: http://www.jb.com.br/sociedade-aberta/noticias/2014/03/30/a-revista-e-os-danos-morais-no-ambiente-de-trabalho/

Dano Moral será um dos temas abordados no 14º Congresso de Stress da ISMA-BR nos dias 3, 4 e 5 de junho. O evento acontece no Centro de Eventos do Plaza São Rafael. A programação pode ser conferida no site www.ismabrasil.com.br

sexta-feira, 23 de maio de 2014

ISMA-BR recebe inscrições para o 14º Congresso de Stress até dia 26

Entre os dias 3 e 5 de junho, acontece a 14ª edição do Congresso de Stress da ISMA-BR (International Stress Management Association). Paralelamente, ocorrem o 2º Encontro Nacional de Responsabilidade Social e Sustentabilidade, o 6º Encontro Nacional de Qualidade de Vida na Segurança Pública e o 6º Encontro Nacional de Qualidade de Vida no Serviço Público. Os eventos, que este ano têm como tema “Trabalho, Stress e Saúde: a resiliência como estímulo no trabalho – da teoria ação”, serão realizados no Centro de Eventos do Plaza São Rafael, em Porto Alegre. As inscrições podem ser efetuadas através do site www.ismabrasil.com.br até o dia 26 de maio.

Os assuntos em destaque nesta edição são: dano moral, doenças ocupacionais, meio ambiente e sustentabilidade, qualidade de vida na segurança pública, qualidade de vida no serviço público, redução de gastos com saúde, resiliência como estratégia profissional e tendências atuais do trabalho. O psicólogo americano Jonathon Halbesleben será o responsável pela principal palestra. Ele abordará como a resiliência pode melhorar o bem-estar das pessoas e os resultados de suas pesquisas na área. Halbesleben é diretor de gestão em saúde da Faculdade Culverhouse de Comércio e Administração de Empresas, na University of Alabama, e editor do Journal of Occupational and Organizational Psychology e coeditor de séries da revista Research in Occupational Stress and Well-Being.

O congresso conta com workshops sobre temas que atendem a uma demanda atual, e tem como objetivo discutir um conjunto de ações para tornar o dia a dia corporativo mais produtivo e sem prejuízos para a saúde física e mental. A programação já esta disponível no site da entidade.

Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (51) 3222.2441 ou através do e-mail stress@ismabrasil.com.br.

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Mulheres sofrem mais de ansiedade que os homens, diz pesquisa

Segundo pesquisa realizada pela ISMA-BR e apresentada em Londres na European Academy of Occupational Health Psychology (EAOHP), os sintomas mais comuns de pessoas com alto nível de stress, são dores de cabeça, dores musculares, distúrbios no sono e problemas gastrointestinais. No quesito emoções, ansiedade é o problema mais perceptível. Elas sofrem um pouco mais com um índice de 88%, enquanto eles com 81%. O motivo é a quantidade de contextos que a mulher moderna é responsável: trabalho, serviços de casa, família e vida pessoal, sendo dentre todos esses, a vida pessoal com menor prioridade.

Os métodos adotados para aliviar a tensão começam nos medicamentos para dores diversas e excesso de peso. Os homens tendem a descontar mais as emoções no consumo de álcool/drogas de rua, com 57%, contra as mulheres, com 36%.

Foram entrevistados profissionais dos segmentos de educação, finanças, serviços e saúde, com faixa etária entre 23 a 58 anos, sendo 1.086 homens e 814 mulheres. O estudo analisou profissionais de São Paulo e Porto Alegre, com um tempo médio de trabalho de 17 anos.

Pela peculiaridade dos resultados, será um dos temas abordados no 14º Congresso de Stress da ISMA-BR nos dias 3, 4 e 5 de junho. O evento acontece no Centro de Eventos do Plaza São Rafael. A programação pode ser conferida no site www.ismabrasil.com.br

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Educação ambiental é responsabilidade de toda a sociedade

Vigente desde 27 de abril de 1999, a Lei nº 9.795 institui, entre outras providências, a Política Nacional de Educação Ambiental. Segundo o decreto, “entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade”. O texto define que a educação ambiental deverá constar em currículos das instituições de ensino públicas e privadas. Além disso, há especificações para a educação ambiental não formal, com a realização de ações e práticas voltadas à sensibilização da coletividade.

A legislação reforça, ainda, que é responsabilidade de toda a sociedade, não apenas das escolas, mobilizar-se para promover a atuação individual e coletiva voltada à prevenção, identificação e solução de problemas ambientais. “No Brasil, a ameaça à biodiversidade está presente em todos os biomas, em decorrência, principalmente, do desenvolvimento desordenado de atividades produtivas. A degradação do solo, a poluição atmosférica e a contaminação dos recursos hídricos são alguns dos efeitos nocivos observados. Na maioria dos centros urbanos, os resíduos sólidos ainda são depositados em lixões a céu aberto”, diz o texto de justificativa do Programa Nacional de Educação Ambiental – ProNEA.

De acordo com o diretor administrativo do Instituto Moleque Mateiro de Educação Ambiental – IMM, Francisco da Motta Schnoor, transformar os paradigmas socioambientais atuais para que haja maior harmonia entre a sociedade e o meio que a cerca é ainda um desafio. “Com a legislação da educação ambiental formal e informal, começamos a ter cobranças tanto da sociedade quanto do governo para que isso aconteça. Hoje, é necessário que as crianças comecem, desde cedo, a ter algumas noções básicas da relação sociedade-natureza, do porquê estarmos nesse momento e de como podemos melhorar o que está deteriorado. Já são mais de dez anos da lei, que aos poucos vai se tornando cada vez mais forte e necessária, ainda mais quando a sociedade começa a fazer parte desse debate e a se conscientizar”, salienta.

Na educação ambiental, segundo Schnoor, é preciso vincular sociedade e natureza. “Fazemos parte do meio ambiente, fazemos parte dessa cadeia e temos que nos unir a ela para juntos criarmos uma maneira mais harmônica de caminhar. Hoje, o mundo está bastante mutável, a internet mudou a velocidade da informação, então, o professor precisa estar aberto, o tempo todo, para o diálogo com os alunos, com a sociedade onde a escola está inserida, para que seja possível acompanhar essa mudança”. Para o especialista, é muito importante que a educação ambiental acompanhe a realidade local. “Temos um modelo de educação nacional, mas é preciso criar uma forma interativa de ensinar, buscar as crianças a partir da realidade delas. Nenhuma educação pode passar longe da realidade do indivíduo, porque só assim conseguimos despertar o interesse, a curiosidade pelo aprendizado”, pondera.

 Educação ambiental é responsabilidade de toda a sociedadeImplementação da temática ambiental (SE)

Desde a criação da Secretaria do Verde e Meio Ambiente de Aracaju (SE), em 2013, a temática ambiental é colocada em prática em diversas áreas do município. A inserção da educação ambiental nas escolas acontece de forma gradual, utilizando 30% da carga horária do programa pedagógico que já era reservada para atividades com a comunidade. “Buscamos a conscientização geral para o plantio e a manutenção de árvores, para a horta coletiva, limpeza na escola, coleta seletiva no bairro e todos os aspectos ambientais relacionados à convivência e à comunidade. Nós acreditamos que um trabalho efetivo nas escolas municipais será fundamental para a conscientização, para uma mudança de comportamento e para alcançarmos a harmonia entre o homem e o meio que o cerca”, afirma o secretário do Meio Ambiente de Aracaju, Eduardo Lima de Matos.

O público jovem é o alvo das ações realizadas pela secretaria municipal. Matos acredita que esse trabalho irá representar uma mudança positiva para Aracaju, pois a cidade enfrenta problemas com a destinação de resíduos, destruição de cobertura florestal e corte irregular de árvores. “A ideia é utilizarmos uma linguagem pedagógica simples e clara, de acordo com cada faixa etária. Esperamos formar ‘guardiões ambientais’, crianças e adolescentes que irão a diversos pontos da cidade para disseminar o conhecimento. Esse é um trabalho lento, mas de base fundamental. Estamos, realmente, construindo um clima propício para o que almejamos: uma consciência para a proteção do meio ambiente”, disse.

Conscientização sobre a realidade local (CE)

Com a proposta de desenvolver projetos de reflorestamento e criação de bancos de sementes de espécies nativas, em 2013, a Escola Agrícola de Ensino Fundamental Deputado Leorne Belém, localizada em Quixeramobim (CE), desenvolveu o projeto Recompondo a nossa Caatinga, uma vez que o bioma da região sofre com desmatamentos e repetidas queimadas. De acordo com a diretora da escola, Fátima Almeida Oliveira, o objetivo do projeto é fortalecer o sentido de pertencimento da população local e revitalizar a vegetação nativa da região para que o ambiente preservado não sofra desertificação.

Uma das maiores provocações para a educação ambiental da região é conscientizar, principalmente, os produtores rurais sobre as diferenças entre desmate, raleamento ou rebaixamento de caatinga. “Conhecer para preservar” é o lema da escola para tratar a extinção da fauna e da flora, segundo a diretora. “Toda a comunidade escolar apresenta comprometimento com as questões ambientais. Temos quintal agroecológico, pomar e destino certo do lixo. A área do projeto é local de visitação e de observação, onde se realizam experiências diversas. A preservação é uma prática cotidiana e levamos palestras para outras escolas. O aluno é orientado pelo professor de agricultura e aprende aqui para implantar no sítio. Sempre realizamos aulas de campo, fóruns e seminários, a reflexão é uma ação constante em nossa escola”, salienta.

Parana Educação ambiental é responsabilidade de toda a sociedadeOrigem, uso e preservação da água (PR)

Na Secretaria de Educação do Estado do Paraná, 2014 é o “Ano Pedagógico da Água”. A ação educativa busca gerar reflexões para trabalhar o tema água na escala local, de acordo com o município e a bacia hidrográfica correspondente. Para iniciar as atividades, o livro O Paraná e suas águas será distribuído na rede pública estadual de ensino e os educadores serão orientados sobre o uso do material. “Incentivamos a discussão em sala de aula para que alunos possam entender qual é a qualidade da bacia em que ele está localizado, de onde vem a água que ele bebe. Além disso, na publicação, abordamos aspectos legais, institucionais da água e orientamos os professores de diversas disciplinas para que o tema seja visto de maneira transversal na escola”, explica o coordenador de Recursos Hídricos, Mauri César Barbosa Pereira.

Para Pereira, a origem da água que abastece todo o Estado e o destino final do esgoto é algo que a população em geral ainda desconhece. “O tema água, quando pensado nas relações de causa e efeito, que ocorrem no território de determinada bacia hidrográfica, pode ser didaticamente compreensível e assimilável, especialmente quando abordado da forma pedagógica adequada. Dessa maneira, podemos corrigir práticas, alterar costumes sobre o consumo, desperdício de água e, principalmente, induzir ações sobre práticas que conservem ou melhorem a qualidade das águas”, afirma.

Na cidade de Paraibuna (SP), o Instituto H&H Fauser promove, em parceria com escolas da rede pública, o Programa de Jovens, Meio Ambiente e Ação Social, que busca a inclusão de adolescentes e jovens por meio da educação ecoprofissional e da formação integral. O curso é realizado durante dois anos, sendo que no primeiro são promovidas oficinas sobre turismo sustentável, agroindústria artesanal, consumo, lixo, e arte, além de produção e manejo agrícola florestal sustentável. Já no segundo ano, os alunos fazem a iniciação científica júnior e escolhem uma área para elaborar um projeto de “ecoempreendimento”.

Segundo a coordenadora pedagógica do Programa de Jovens de Paraibuna, Larissa Neli Faria, a formação possibilita o protagonismo e o envolvimento do jovem com questões sociais. “Na iniciação cientifica júnior, o próprio estudante consegue articular com os setores público e privado. Estes demandam um problema ambiental, social e histórico que será solucionado com a ação do jovem, que recebe instruções para ir atrás dos recursos necessários para criar políticas públicas”, disse.

O município de Paraibuna está localizado na região da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica e da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde de São Paulo e o programa busca ter como foco prioritário a conservação desse ambiente. “Na formação, pontuamos que eles [jovens] são parte dessas reservas e que estão inseridos nelas. Mostramos quem são eles nesse contexto e qual o papel deles como cidadãos. Abordamos a dimensão de eles serem parte de uma área verde que deve ser preservada e como eles, sendo protagonistas e ativos, podem modificar a realidade da comunidade”, destaca Faria.

Fonte:Envolverde Jornalismo & Sustentabilidade


Em congresso a ser realizado entre os dias 03 a 05.06.14 da ISMA BR será debatido o tema sobre Meio Ambiente & Sustentabilidade.

sexta-feira, 16 de maio de 2014

“O profissional de segurança pública como sujeito de direitos na sua experiência cotidiana” é o tema central do 6º Encontro Nacional de Qualidade de Vida na Segurança Pública

Discutir a aplicação da Lei Maria da Penha, a saúde no sistema penitenciário, os direitos humanos dos policiais e a qualidade dos profissionais da área são alguns dos temas a serem debatidos no 6º Encontro Nacional de Qualidade de Vida na Segurança Pública. Nesta edição, o encontro terá “O profissional de segurança pública como sujeito de direitos na sua experiência cotidiana” como tema central. O evento é realizado paralelamente ao 14º Congresso de Stress promovido pela ISMA-BR, de 3 a 5 de junho, no Centro de Eventos do Plaza São Rafael, em Porto Alegre.

O simpósio trará vivências de servidores gaúchos ao lado de profissionais dos estados do Paraná, Alagoas, Pernambuco, Roraima e Rio de Janeiro. Confira a programação completa do evento abaixo. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (51) 3222.2441 ou através do e-mail stress@ismabrasil.com.br.

           
PROGRAMAÇÃO 
6º Encontro Nacional de Qualidade de Vida na Segurança Pública

3 de junho (terça-feira)
13h30 Simpósio: Vivências e consequências profissionais nos servidores da segurança pública na aplicação da Lei Maria da Penha

Trabalho na Patrulha Maria da Penha na Brigada Militar
Ten. Cel. QOEM Nádia Rodrigues Silveira Gerhard (RS) – coordenadora estadual da Patrulha Maria da Penha, especialista em psicologia escolar e em administração policial militar. É comandante do 19º Batalhão de Polícia Militar em Porto Alegre.

Gerenciando a emoção: acolhendo histórias de violência contra a mulher
Del. Anita Maria Klein da Silva (RS) – especialista em ciências penais e docência universitária, mestre em docência universitária (Universidade Tecnológica Nacional de Buenos Aires). É titular da Delegacia de Polícia especializada no atendimento à mulher de Porto Alegre e a coordenadoria das DEAMs do RS.

Experiências vivenciadas a partir da criação da Sala Lilás
Andréa Brochier Machado (RS) – corregedora-geral do IGP, coordenadora estadual do Projeto Sala Lilás. É bacharel em direito, pós-graduada em gestão da segurança na sociedade democrática e perita criminalística do IGP.

A Patrulha Maria da Penha: a experiência de Pernambuco
Del. Lenise Valentim (PE) – graduada em direito, especialista em direito penal e processo penal. É gestora do Departamento de Policia da Mulher, membro do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher e coordenadora do G.T. Racismo e Homofobia da Polícia Civil de Pernambuco.
Mediadora: Raquel Arruda Gomes (RS) – bacharel em direito, especialista em direito do trabalho. É chefe de gabinete da segurança pública do RS.

15h30 Debate
16h Intervalo

4 de junho (quarta-feira)

8h30 Simpósio: Qualidade de vida no trabalho dos profissionais de segurança pública de Alagoas: a experiência de integração da Secretaria de Estado da Defesa Social

O processo de institucionalização da política de qualidade de vida no âmbito da SEDS/AL
1º QOE Ten. PM Edênia Moreira Santos (AL) – assistente social, gerente de articulação comunitária da SEDS/AL e membro da Comissão Integrada de Atenção à Saúde dos Profissionais de Segurança.

Ronda educativa: experiência de um projeto de qualidade de vida em expansão
Cap. QOES PM Larissa Paes de Omena (AL) – psicóloga do Centro de Assistência Social da Policia Militar de Alagoas.

Atenção integrada à saúde dos profissionais de segurança pública de Alagoas
Emerson de Barros Correia Moura (AL) – agente de polícia educador físico. É chefe de planejamento de ensino integrado da SEDS/AL e membro da Comissão Integrada de Atenção à Saúde dos Profissionais de Segurança.

Mediadora: Maj. Roberta Torres dos Santos (RJ) – policial militar, superintendente da valorização profissional da Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro.

10h Debate
10h30 Intervalo
15h15 Mesa-redonda: Promovendo saúde no serviço penitenciário: desafios e superações 

SASS: Olhares, afetos e cuidado - uma perspectiva de escuta itinerante no RS
Rejane Maria von Muhlen Kunrath (RS) – psicóloga, especialista em psicossomática. É professora da Escola dos Serviços Penitenciários RS e coordenadora do SASS/RS.

A trajetória da saúde do servidor no sistema penitenciário paulista
Iracema Costa Jansson (SP) – assistente social, pós-graduanda em ciências da saúde, membro da Comissão de Assuntos de Assistência à Saúde do Departamento de Perícia do Estado de SP. É coordenadora substituta da Coordenadoria de Saúde do Sistema Penitenciário/SP.

Saúde biopsicossocial do trabalhador prisional no estado do Paraná
Renata Himovski Torres (PR) – nutricionista, é assessora de planejamento e projetos na área de saúde pública e trabalha na Secretaria de Estado da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Paraná.
Mediadora: Simone Maria Reginato (RS) – psicóloga, especialista em psicologia clínica e segurança pública. É coordenadora de projetos SSP/RS.

16h45 Debate

5 de junho (quinta-feira)

8h30 Painel: A Imagem do profissional da segurança pública: herói ou vítima?

Direitos humanos dos policiais militares: respeite e terás um herói, vilipendie e terás uma vítima
Cap. Lúcia Helena Salgueiro (PE) – graduada no curso de formação de oficiais da PM, graduanda em psicologia. É capitã da Polícia Militar de Pernambuco e coordenadora do G.T. de Enfrentamento ao Racismo da PM.

Atuação policial no campo de direitos humanos: polícia e bandido
Del. PC Francilene Lima Souza (RR) – graduada em direito, especialista em ciências criminais e pós-graduanda em inteligência estratégica.

Atividade de policia de choque no contexto das manifestações e distúrbios civis
Maj. Marcela dos Santos Reis (RJ) – psicóloga da Policia Militar do estado do Rio de Janeiro, chefia o Setor de Psicologia do Batalhão de Policia de Choque. É mestre em psicologia e docente do Departamento de Psicometria do Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Mediadora: Ten. Cel. Vanísia de Sousa Santos Capaverde (RR) – Departamento de Ensino, Instrução e Operações - CBMRR.

10h Debate
10h30 Intervalo


quarta-feira, 14 de maio de 2014

Má postura no trabalho pode causar doenças crônicas

De acordo com a fisioterapeuta Silvia Canevari Barros, membro da Sociedade Brasileira de RPG e diretora do ITC Vertebral de Jundiaí, o estresse piora ainda mais os problemas na coluna. "A musculatura sofre uma tensão muito grande por causa do estresse, o que reduz a circulação sanguínea dos tecidos e comprime articulações, discos e ligamentos", explica.

O esgotamento físico e emocional causado por esses fatores, além de diminuir o rendimento do trabalhador, pode acarretar em problemas como dor de cabeça, lombalgia, cervicalgia, hipercifose (curvatura da coluna dorsal) e tendinite. "Na pior das hipóteses, doenças crônicas também podem aparecer, como escoliose e hérnia de disco", alerta a especialista.

As longas horas de trabalho sentado aliadas a vícios posturais podem, ainda, ser responsáveis pelo surgimento de DORT (doença osteomuscular relacionada ao trabalho), LER (lesões por esforços repetitivos), cujos sintomas incluem distúrbios do sono, além de doenças degenerativas na coluna vertebral.

Para se prevenir, é preciso praticar exercícios físicos de correção postural, como alongamento ou Pilates, além de respeitar os próprios limites. Para Silvia, fazer pausas periódicas é essencial para quem trabalha sentado. "É preciso se levantar de hora em hora, por uns cinco minutinhos, isso ativa a circulação e melhora a nutrição celular ", aconselha.

Quem trabalha no computador deve adotar posturas adequadas ao se sentar. A fisioterapeuta explica que os pés devem se manter fixos numa prancha de apoio, os joelhos num ângulo de 90º e a lombar deve tocar o encosto da cadeira. "Os braços e punhos também devem ficar retos e os cotovelos apoiados sem elevar os ombros", indica.

Mas cuidar da postura não é incumbência apenas de trabalhadores. Segundo a especialista, cada um deve ficar atendo à própria postura durante as tarefas do cotidiano, mas "governo e empresas tem o seu papel e responsabilidade na prevenção das patologias da coluna".

O  Ministério do Trabalho e Emprego alterou em 2007 a Norma Regulamentadora 17, que agora exige das empresas um laudo ergonômico que comprove que ela está em conformidade com "parâmetros que permitam a adequação das condições de trabalho, às características físicas e mentais dos funcionários, visando seu conforto, segurança, saúde e melhoria do seu desempenho".

Os móveis do escritório, portanto, devem ser bem escolhidos. A cadeira deve ter rodinhas, regulagem de altura, regulagem do encosto e do apoio dos braços. O monitor deve estar posicionado na linha dos olhos, "para quem usa óculos bifocal, o monitor deve ficar um pouco abaixo da linha dos olhos para a cabeça não rodar para cima, já que a parte de baixo das lentes contém o grau ideal para leitura", explica Dra. Silvia Canevari Barros fisioterapeuta.

Dra. Silvia Canevari Barros é Fisioterapeuta Responsável pela Unidade ITC Vertebral Jundiaí, pós graduada em Terapia Manual e Postural pelo Instituto Salgado Saúde Integral e especialista em RPG pelo Método Souchard. Além disso, é membro da Sociedade Brasileira de PRG e Instrutora de Pilates pela Escola Pilates Nova Postura. Mais informações em www.corpoecoluna.com.br

Doenças Ocupacionais será um dos assuntos abordados no 14º Congresso da ISMA BR que ocorrerá entre os dias 03.06.14 a 05.06.14.

Fonte: Revista Proteção


segunda-feira, 12 de maio de 2014

14º Congresso da ISMA-BR discute como driblar o stress

A mesa-redonda “Driblando o stress” debate ansiedade, os benefícios do corpo ativo e a inteligência emocional no 14º Congresso de Stress promovido pela ISMA-BR, no dia 3 de junho, às 13h30, no Centro de Eventos do Plaza São Rafael, em Porto Alegre.

Entre os especialistas que discutirão os assuntos estão a profissional de Educação Física, especialista em Medicina e Ciências do Esporte, Cláudia Lucchese, o treinador comportamental, Léo Berlese, e o fisioterapeuta especialista em biofeedback, Marco Fabio Coghi.

O 14º Congresso da ISMA-BR tem como tema central “Trabalho, Stress e Saúde: a resiliência como estímulo no trabalho – da teoria à ação”. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (51) 3222.2441 ou através do e-mail stress@ismabrasil.com.br.


Sobre a ISMA-BR - É uma associação sem fins lucrativos e a única com caráter internacional voltada à pesquisa e ao desenvolvimento da prevenção e do tratamento de stress no mundo. Está presente em 12 países com o objetivo de capacitar e atualizar profissionais de diversas áreas para a importância do diagnóstico, das medidas preventivas e do tratamento adequado contra o stress.

PROGRAMAÇÃO

Mesa-redonda: Driblando o stress
Corpo ativo, emoções em paz
Cláudia Lucchese (RS) – profissional de educação física, especialista em medicina e ciências do esporte (UFRGS)  e certificada em atividades físicas nas empresas (CELAFISCS/SP). É coordenadora da área de qualidade de vida do Banco do Estado do Rio Grande do Sul – Banrisul (13.000 funcionários). Foi premiada como Profissional Destaque em 2013 pelo Conselho Regional de Educação Física (CREF/RS).
Inteligência emocional
Léo Berlese (RS) – treinador comportamental, coordenador do treinamento Conexão Alpha do Rio Grande do Sul, master practitioner em PNL, formação em coaching.
Stress e ansiedade: eles estão te consumindo?
Marco Fabio Coghi (SP) – f isioterapeuta pós-graduado e professor do curso de pós-graduação da Universidade Cidade de São Paulo (UNICID), especialista em biofeedback, pesquisador, químico e pós-graduado em administração de empresas. É diretor da NPT – Neuropsicotronics Ltda.
Mediadora: Marli da Silva Jacobsen (RS) – enfermeira do trabalho do Banrisul, especialista em terapia cognitivo-comportamental, especialista em gestão em saúde e em direito sanitário.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Meio Ambiente e Sustentabilidade: MMA e CAF fecham acordo para cooperação em mudanças do clima

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e o presidente do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), Enrique Garcia, assinaram, em Brasília, acordo para o desenvolvimento de atividades de comum interesse nas áreas de mudanças do clima, biodiversidade, conservação da floresta e uso sustentável da água.

O acordo define as bases para a cooperação entre as duas instituições e facilita a colaboração mútua, sobretudo no que se refere à troca de informações e experiências e documentos que enriquecerão o processo de aprimoramento da conservação ambiental na região.

“Vejo com muita alegria a oportunidade desse encontro, de assinar essa cooperação e poder trazer para o universo do Ministério do Meio Ambiente essa interlocução ampliada com agentes econômicos e com a clara perspectiva de discutir desenvolvimento”, disse a ministra Izabella Teixeira. “Não estamos discutindo a sustentabilidade, estamos discutindo as perspectivas de desenvolvimento, buscando criar os alicerces necessários para essa nova cultura política do Ministério do Meio Ambiente do Brasil de pensar o desenvolvimento.”

Interação

Na avaliação da ministra, os resultados desse trabalho conjunto não devem ficar circunscritos na relação formal de governo. “Deveremos ampliar isso em uma plataforma que permita a interação de outros governos, outras sociedades”, acrescentou. Para o CAF, a principal contribuição da dimensão ambiental do desenvolvimento sustentável é o reconhecimento da conservação e uso sustentável da natureza e do meio ambiente na América Latina, como uma base para promover a melhoria da qualidade de vida das sociedades, a superação da pobreza, o desenvolvimento econômico e o bem-estar espiritual do povo, no longo prazo.

Os países da América Latina são apoiados pelo CAF em iniciativas voltadas para transformar e incentivar a economia de baixo carbono e aperfeiçoar as capacidades nacionais de resposta à estratégia internacional de desenvolvimento sustentável. Esse apoio é feito por meio de estratégias, programas específicos e financiamentos inovadores.

O CAF é um banco de desenvolvimento criado em 1970 e composto atualmente por 18 países da América Latina, Caribe e Europa, e por 14 bancos privados da região andina. A instituição promove um modelo de desenvolvimento sustentável mediante operações de crédito, subsídios e apoio na estruturação técnica e financeira de projetos do setor público e privado na América Latina. Com sede em Caracas, Venezuela, a CAF tem escritórios em Buenos Aires, La Paz, Brasília, Bogotá, Quito, Madri, Cidade do Panamá, Lima e Montevidéu.

Fonte: Ecoreserva

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Resiliência: o que é, porquê e como adquirir

“Mais do que educação, mais do que experiência, mais do que treinamentos, o nível de resiliência de um indivíduo determinará quem terá sucesso e quem se perderá pelo caminho. Isso é verdade para pacientes com câncer, é verdade para atletas olímpicos, e é verdade para executivos e empreendedores na sala de reunião”, afirma Dean Becker num artigo de 2002 da Harvard Business Review.
Mas afinal, o que é ser resiliente? Trata-se de passar por obstáculos e não permitir que a dificuldade o defina. Ser resiliente não se trata de evitar momentos de stress (podemos considerar isso uma utopia na vida moderna), e sim ser capaz de “voltar” ao normal após determinadas pedras na jornada da vida. Este tipo de pessoa não fica olhando para as mágoas, e sim levanta a cabeça e enfrenta o que esta por vir, prepara-se para isso.Para desenvolver esta habilidade, cative horário para determinadas atividades no dia a dia:
- Atividades aeróbicas reduzem sintomas de depressão e melhoram humor, além de dar um gás de coragem extra para novos desafios.
Aceite desafios e saia da zona de conforto: faça o que você não faria, encare a novidade como uma chance de aprender algo novo sobre si e ser melhor que ontem.
Medite, e desenvolva uma visão positiva do mundo: Tenha momentos de pausa para refletir sobre o que esta na sua volta, e agradeça o que já conquistou. Quando se muda a forma de ver o mundo, o mundo muda diante de nós. Passamos a considerar perspectivas diferentes de quando se tinha uma visão negativa.
Amigos & relações humanas: Certifique-se de estar cercado de pessoas que você gosta. Parece simples, mas isso já é o suficiente para te impulsionar em momentos tristes e sentir o apoio de quem você quer bem, e você também.
Por fim, seja o próprio protagonista da própria vida. As pessoas com mais resiliência chegam mais longe e desbravam novos caminhos.
Este tema será abordado no 14º Congresso de Stress realizado pela ISMA-BR entre os dias 3 e 5 de junho, em Porto Alegre. A programação já está disponível no site www.ismabrasil.com.br.

Fonte: Harvard Business Review

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Empresas têm dificuldade em retirar Sustentabilidade do papel

A 14ª edição do Guia Exame de Sustentabilidade, publicada em novembro de 2013, mostra que a preocupação com o tema permeia a organização, entretanto a dificuldade esta em executar ações diárias que ajudem, de fato, a empresa a ser mais sustentável.
As causas são diversas: segundo uma pesquisa realizada com 400 companhias pela uma escola de negócios de Minas Gerais, Fundação Cabral, 78% das empresas afirmaram que a preocupação esta na estratégia dos negócios, mas que apenas uma minoria 36% tem ações relacionadas ao tema.
O que as empresas também vêem, é uma pressão causada pelo governo, ONGs e consumidores, e atrair a ira destes públicos não é uma boa jogada de marketing, e que falta clareza para entender que ser sustentável é uma alavanca para inovar e aumentar os lucros.
Entretanto, podemos considerar que há avanços, visto que comparado com a mesma pesquisa realizada no ano anterior (2012), há um avanço de 23% das empresas que afirmaram ter ações concretas relacionadas a sustentabilidade.
“Para quem percebe os benefícios disso, é um caminho sem volta.” Diz Heiko Spitzeck, diretor do núcleo de sustentabilidade da Fundação Dom Cabral.
O tema será abordado no 14º Congresso de Stress realizado pela ISMA-BR entre os dias 3 e 5 de junho, em Porto Alegre. A programação já está disponível no site www.ismabrasil.com.br.

Fonte: Guia Exame