sexta-feira, 20 de junho de 2014

Vida de jogador de futebol é fácil?

Marcio Geller Marques, psicólogo especialista em ciências do esporte, acredita que a psicologia do esporte vem ganhando espaço no meio esportivo no sentido de motivar os atletas e torná-los parceiros na identificação e solução de problemas, além de dar subsídios aos treinadores em relação à dinâmica dos seus jogadores. No entanto, ele acha que pouco tem sido feito para promover um maior entendimento das relações entre os atletas participantes da equipe.
No futebol, há inúmeros fatores que contribuem para o rendimento de cada equipe e de seus membros. Dentre outros fatores,  a dinâmica grupal de um time de futebol é complexa e precisa ser compreendida, para possibilitar uma “radiografia” do funcionamento dos atletas e de suas relações, da comunicação e das lideranças do grupo. Isso poderá indicar possíveis intervenções para a obtenção do melhor desenvolvimento da equipe e que trará, como consequência, um bom rendimento e o bem-estar de cada atleta.
Para o jogador de futebol chegar à categoria profissional e ter uma carreira bem sucedida, ele passa por um caminho difícil e complexo. Ele se depara com várias transformações na passagem pelas categorias de base, como jogador titular, como jogador reserva, como capitão da equipe e não estar no banco de reservas de uma partida. Além disso, as vagas que existem nas categorias de base são extremamente restritas, havendo constantes trocas de jogadores. Assim, em um dia o jogador pode ser o titular absoluto, no outro pode estar na reserva e depois pode ser mandado embora do clube. Quando uma equipe não obtém bons resultados, os atletas que não conseguem se destacar naquele determinado momento acabam perdendo a oportunidade de mostrar seu talento. Então, depois de ler a opinião do psicólogo Marcio, você acha que a vida de jogador de futebol é fácil?

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