quarta-feira, 30 de julho de 2014

Como reverter a carga negativa de stress?

Um bom exemplo de como usar o stress a seu favor vem do cotidiano dos atletas. Mais do que qualquer profissional, eles sabem o quanto é importante usar toda a adrenalina nos momentos certos e, depois, relaxar para repor as energias para a próxima empreitada. Um velocista aprende que é no dia da corrida que precisa usar todo seu potencial. E, durante a competição, é isso que ele faz melhor. E pode ter certeza que os níveis de stress dele são altíssimos nos instantes que antecedem a prova e durante a mesma – talvez mais altos que o profissional tem durante sua rotina de trabalho. Mas, depois de conseguir finalizar o trajeto, o velocista pausa para se recuperar para a próxima prova.
No outro extremo, bem longe das pistas de corrida e dos gramados, o que fazem os executivos numa mesma situação de pressão? Movidos por prazos e metas, eles trabalham até a exaustão e, quando percebem, estão esgotados e com a saúde comprometida. Param para descansar? Não. Ao contrário, seguem firme até o ‘gás’ chegar ao fim. Não respeitam horário de trabalho, levam relatórios para terminar em casa ou nos finais de semana e não têm tempo na agenda para os filhos, a família, os amigos ou sequer para si mesmos. Se tivessem atitudes simples e contínuas, como praticar alguma atividade física com regularidade, se alimentar bem, e, principalmente, relaxar após picos de adrenalina, os executivos em questão, com certeza, teriam um alto desempenho por mais tempo preservando a qualidade de vida e a estabilidade emocional.
 

segunda-feira, 28 de julho de 2014

O que significa a palavra eustresse?

O stress positivo é chamado de “eustresse” e o negativo, de “distresse”. Ambos causam reações fisiológicas similares: as extremidades (mãos e pés) tendem a ficar suados e frios, a aceleração cardíaca e a pressão arterial tendem a subir, o nível de tensão muscular, a aumentar, e a respiração se torna mais rápida e superficial. No entanto, emocionalmente, as reações são bastante diferentes. O eustresse motiva e estimula a pessoa a lidar com a situação. Funciona como uma mola propulsora. Ao contrário, o distresse acovarda, fazendo com que a pessoa se intimide e fuja da situação. Mas, fique esperto, o excesso do positivo ou do negativo, por períodos frequentes ou prolongados, em longo prazo causa uma sobrecarga que desequilibra a pessoa. 
 

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Stress: quem está na mira

Para lidar com o stress com eficiência é preciso desenvolver autoconhecimento. Como é possível enfrentar algo que se desconhece? Estudos têm demonstrado que a personalidade pode influenciar nesse processo. Alguns comportamentos causam níveis elevados de stress: perfeccionismo, urgência crônica, competitividade em excesso, baixo astral, dificuldade de dizer ‘não’. Na contramão disso, saber lidar melhor com a tensão diária, não lutar contra o relógio, dar tempo devido a cada atividade, não ser muito crítico consigo mesmo e com os outros eliminam uma autocobrança que para algumas pessoas pode ser paralisante. Comparando os dois tipos, a diferença não é a causa do stress, mas a interpretação e a reação de cada um a ela.
Daí é possível tirar alguns ensinamentos: a tão almejada qualidade de vida implica em saber lidar com as situações do dia a dia. É essencial gostar daquilo que se faz, ter autonomia para executar suas atividades e avaliar o quanto a sua personalidade pode estar influenciando seu estilo de vida. Feito este balanço, procure encontrar caminhos possíveis para conviver melhor com aquilo que lhe frustra. Sempre lembrando que se não puder mudar aquilo que lhe incomoda, mude a maneira como reage a ele. Quem ganha com isso é você.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Saúde e stress: de quem é a responsabilidade?

“É preciso reduzir o stress”. Quem nunca ouviu esta afirmação? Falar é fácil, mas na prática dá para perceber que poucas pessoas conseguem realmente lidar com o stress com eficiência. Pesquisa da ISMA-BR, com quase mil profissionais, entre executivos e gerentes, mostrou que 70% deles sofrem de problemas de saúde provenientes dos níveis elevados de tensão. São queixas de dores no peito, problemas de digestão, gastrite, dificuldade para dormir, respiração curta e superficial, ansiedade, irritação constante. Aprender a não reagir toda vez que uma dificuldade surge ou saber quando é a hora de parar para relaxar é um constante desafio.
A vida moderna é rápida e excitante, mas também pode ser exasperante. Alguns anos atrás, se pensava que só as experiências catastróficas causavam stress. Hoje sabemos que o stress mais perigoso é causado pelo acúmulo das situações que nos frustram no dia a dia: pressão para cumprir metas irreais e prazos apertados; refeições rápidas na mesa de trabalho; jornada de trabalho que se torna cada vez mais longa são fatores que somados prejudicam a qualidade de vida e a saúde de qualquer um.
É certo que as empresas estão investindo em programas de qualidade de vida. São aulas de yoga, pistas para caminhar, incentivo à prática de esporte, orientação nutricional. Mas isso de nada adianta se não existir autodisciplina e consciência. Se cada um não se propuser a seguir, além das metas profissionais, metas pessoais. A saúde não é um benefício extra, embutido no salário. Ter uma vida saudável é uma responsabilidade pessoal e intransferível.


segunda-feira, 21 de julho de 2014

Como manter o equilíbrio, dentro da instabilidade

Taxas de desemprego em alta, economia em baixa. Esta dupla é suficientemente explosiva para abalar o equilíbrio de qualquer profissional. Para os próximos meses, os analistas não preveem mudanças significantes e, junto com a instabilidade, continua o medo da demissão. Só este sentimento já é suficiente para que a ansiedade e os níveis de stress aumentem. Aliás, a situação econômica é apontada por 42% dos brasileiros como fator estressante. Os dados são da ISMA-BR (International Stress Management Association no Brasil). Os principais sintomas são dificuldade para dormir, irritação, impaciência, falta de concentração, memória fraca, músculos tensos, respiração rápida e superficial, frequência cardíaca acelerada e mãos e pés frios e suados. Mas o que fazer diante daquilo que parece tão fora do seu controle?
É importante estruturar-se emocionalmente para que sua performance seja a melhor possível. Algumas atitudes podem ajudar a manter o pensamento focado no trabalho e lidar de maneira mais eficiente com o stress e a ansiedade nos momentos de crise. Ter uma atitude positiva e evitar antecipações negativas é a primeira delas. A família e os amigos também costumam ser um excelente pilar de apoio. Revise seus valores pessoais: aqueles que têm crenças espirituais, geralmente, vivem as crises de uma maneira mais indolor. E, sem dúvida, o conselho mais importante: não antecipe sua demissão, pois isso se refletirá na sua postura e no seu desempenho. Assim, terá mais autoconfiança para lidar com as adversidades e aceitar novos desafios. 
 

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Principais fontes de stress

Embora a violência apareça como uma das principais causas do stress, é a vida profissional que causa maior impacto na perda da qualidade de vida das pessoas.  Essa é uma das conclusões de pesquisa realizada pela ISMA-BR (International Stress Management Association no Brasil), instituição que se dedica à pesquisa e à prevenção do stress. Os resultados indicam que 69% dos 1.000 participantes percebem no trabalho seu principal estressor, seja pela longa jornada, falta de reconhecimento, falta de recursos para desempenhar suas tarefas, entre outros.
Uma das interpretações para o resultado é que a violência é, na maior parte das vezes, um problema social. Raramente, temos como resolver sozinhos. Mas cada um tem, em diferentes graus, controle sobre sua vida profissional e pode adotar medidas para reduzir o nível de stress no trabalho.
Faça pequenas pausas, respire fundo, relaxe os músculos, dê uma alongada nos braços, coluna e pernas e pense em alguma coisa engraçada. Lembre-se que um nível alto de stress espanta a criatividade e baixa a produtividade.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Não seja um workaholic

A compulsão pelo trabalho pode acometer você de uma hora para outra.
Aprenda a reconhecer os sinais desse mal e saiba como afastá-lo de sua vida
Ser o primeiro a chegar e o último a sair do escritório. Dedicar-se àquele relatório durante um encontro de família. Almoçar sobre a mesa de trabalho. Culpar-se por não conseguir resolver sozinho as tarefas que forem atribuídas a você. Essas situações lhe soam familiares? Se a resposta for sim, atenção: essas atitudes são típicas de quem é ou pode vir a ser um workaholic, termo que define um viciado em trabalho. Para detectar tal compulsão, deve-se analisar a frequência com que os sinais acontecem. E todo cuidado é pouco: aceitar a presença do vício pode ser um passo para sair dessa fria, já que o workaholic costuma rejeitar o rótulo. “Ele inventa desculpas para justificar o tempo extra no serviço”, diz Ana Maria Rossi, doutora em psicologia e presidente no Brasil da International Stress Management Association (Isma-BR), entidade que pesquisa o tratamento do stress no mundo...
Fonte: Revista Men’s Health, julho de 2014.
 

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Por que estamos tão isolados?

As relações humanas no ambiente de trabalho estão doentes, fazendo com que os profissionais atuem de forma cada vez mais individualista. Esse isolamento afeta tanto a saúde das pessoas quanto o desempenho nos negócios
 ...Solidão que mata
A solidão, de acordo com um estudo da Universidade de Chicago, pode ser duas vezes mais perigosa para a saúde do que a obesidade em indivíduos a partir dos 50 anos de idade. Ela leva também aos transtornos mentais, como depressão, estresse e ansiedade. Esses males ocupam o terceiro lugar nas causas de afastamento médico dos trabalhadores, tanto no Brasil quanto no mundo. Em alguns setores, como o de saúde, eles já são o segundo motivo que tira os profissionais de suas tarefas. Enquanto diversos estudos mostram que 70% da população mundial sofre de estresse, uma pesquisa da isma-Brasil (sigla para International Stress Management Association) aponta o trabalho como principal fonte desse mal. Levando a doença ao extremo, dados do Centro de Estatística do Trabalho americano indicam que em 2011 ocorreram 242 suicídios em ambientes de trabalho nos Estados Unidos...
 Fonte: Revista Você RH, junho/julho de 2014.
 

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Depressão pós-Copa

Saber como identificar e lidar com a depressão pós-Copa é tema de matéria do site Veja.
...O encerramento da Copa do Mundo pode abalar o emocional dos torcedores por dois motivos, como explica a psicóloga Ana Maria Rossi, e presidente da International Stress Management Association no Brasil (Isma-BR), associação internacional dedicada à pesquisa sobre o stress.
O primeiro deles está no fato de toda a euforia e novidade trazida pela Copa do Mundo chegar ao fim, e a rotina das pessoas voltar a ser como antes. "É o que chamamos de síndrome do lazer, que pode acontecer no retorno ao trabalho após o fim de uma viagem, por exemplo. Com o fim do Mundial, as pessoas vão sentir falta da nova rotina que criaram, de socializarem com outras pessoas e de sentirem diferentes emoções de forma mais intensa, como a felicidade em ver seu time ganhar", diz. Ana Maria.
...Solução — Algumas medidas podem preencher o sentimento de vazio que permanecerá depois da Copa. "As pessoas que sentirem isso devem reavaliar suas rotinas. Elas podem se esforçar mais para se encontrar com os amigos ou então cultivar interesse por outras modalidades esportivas. Aquelas que se interessaram por futebol apenas agora podem passar a acompanhar outros campeonatos, ou então a praticar uma atividade física. Criar novos passatempos também é recomendado", diz Ana Maria.
Confira a matéria completa: http://migre.me/kp40L
 

quarta-feira, 9 de julho de 2014

A Exigência de vencer prejudica atletas

As pressões para vencer aumentam proporcionalmente de acordo com a importância da competição. Numa concorrência acirrada, como nos jogos da Copa do Mundo, a diferença entre a vitória e a derrota passa pela capacidade de cada jogador de gerenciar suas emoções principalmente sob intenso stress. Não basta ser um atleta de extrema técnica ou contar com acessórios que agregam tecnologia para ter autocontrole. Os melhores também são os mais cobrados e essa pressão pode causar resultados negativos, de acordo com pesquisas realizadas pela International Stress Management Association no Brasil (ISMA-BR) - entidade internacional dedicada à prevenção e ao tratamento do stress.
Para os atletas, um dos objetivos mais constantes é manter um alto desempenho por períodos cada vez mais prolongados e enfrentando demandas que ocorrem com muita rapidez. A dificuldade que encontram é que o treinamento, via de regra, é concentrado na parte técnica. As estratégias mais modernas de alto desempenho consideram a pessoa holisticamente: sua capacidade física, emocional, mental e espiritual. Assim podem ser preparados para suportar uma grande demanda física e emocional por períodos prolongados, mas isso exige prática e disciplina.


segunda-feira, 7 de julho de 2014

Mantenha a cuca fresca

Curta os efeitos do estresse sem prejudicar a saúde
Aproveitou os benefícios da tensão para resolver alguns pepinos, mas o coração continua acelerado? Cuidado! “O corpo precisa relaxar depois da missão cumprida”, afirma a psicóloga Ana Maria Rossi. “Os sintomas do estresse em um longo prazo começam a desgastar a parte física e mental”, diz Accursio. Dormir mal por duas ou três noites seguidas é normal. Após isso, se ainda estiver complicado colocar a cabeça no travesseiro, vale consultar um especialista para investigar as causas da insônia e driblar uma pane geral.
Fonte: Revista Men’s Health, junho de 2014.

sábado, 5 de julho de 2014

Segure a pressão numa boa

O nervosismo pode catapultar seu rendimento nos estudos e no esporte
Agradeça quando sentir aquele frio na barriga antes de começar uma prova de corrida ou uma partida de futebol. “Nesse momento, a cabeça está informando ao corpo que precisará que todos os sentidos fiquem aguçados para desempenhar a melhor performance possível”, diz Ana Maria Rossi, psicóloga e presidente nacional da International Stress Management Association (Isma-BR), em Porto Alegre (RS).
Fonte: Revista Men's Health, junho de 2014.
 

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Stress e Colesterol

O corpo reage ao stress de duas maneiras considerando-se uma conexão direta entre o cérebro e  o coração. Primeiro, os nervos conectores (sistema nervoso simpático) estimulam receptores no coração que causam  a pressão arterial e a  aceleração cardíaca aumentar, provocando uma constrição nas artérias coronárias. Em segundo lugar, o cérebro dá o comando para que hormônios como a adrenalina,  noradrenalina e esteroides, como o cortisol, sejam produzidos. Eles circulam no sangue até atingir o coração, causando um efeito arteriosclerótico. A elevação da pressão arterial e da freqüência cardíaca podem causar danos às paredes internas das artérias. Também esses hormônios provocam que células de gordura sejam liberadas no sangue. Se esses resíduos não são eliminados através de exercícios físicos, eles são convertidos em colesterol pelo fígado. Portanto, mais colesterol é incorporado às placas ateroscleróticas.
O colesterol autoproduzido é igual ou até mesmo superior ao colesterol causado devido a dietas ricas em gordura. E, para cada 1% de colesterol autoproduzido, aumenta em 2% a chance de problemas coronários.  O stress pode causar um aumento de colesterol igual ou superior à dieta. O que você anda fazendo para gerenciar o seu nível de stress?