Definir
medo não é fácil. As pessoas têm medo da violência, da falta de dinheiro, do
desemprego. Saber identificar esses medos é importante para compreender o que
leva ao excesso de stress. Pesquisa feita pela ISMA-BR (International Stress
Management Association), associação que estuda o stress e suas formas de
prevenção, avaliou isso.
Tentando
chegar à raiz da questão, se percebeu que para 69% dos entrevistados a maior
fonte de stress é profissional. E o que transforma o trabalho no grande vilão é
o medo do desemprego, a sobrecarga de tarefas, os relacionamentos interpessoais
e as longas jornadas. O excesso de tensão leva a uma lista enorme de
reclamações: dores musculares, cansaço, ansiedade, angústia, irritação, raiva,
além de redução da libido. O alto nível de stress também leva a problemas
cardiorrespiratórios, gastrointestinais e à depressão.
Há
situações que não se tem controle para mudar. Então o que fazer? Aprender a
encarar esses medos e aperfeiçoar a maneira como você lida com o stress. Qual a
última vez que você saiu para caminhar, sem pressa? Qual a última vez que jogou
conversa fora com os amigos ou sentou para ler um livro? A maior parte das
pessoas responde que não tem tempo para esse tipo de coisa e nem percebe o ciclo
vicioso de excesso de trabalho, cansaço e mais tarefas. Isso gera uma tensão
danada, no corpo e na mente.
Dedicar
um pouco de tempo para você, para aquilo que você gosta é uma excelente opção
para aumentar sua autoestima e sua autoconfiança. E, daí, você consegue colocar
seu medo no devido lugar e não transformá-lo num gigante que lhe assombra dia e
noite. Vale a pena tentar.
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