Toda
vez que encontro alguém pessimista, dessas pessoas que só conseguem enxergar a
vida dum prisma negativo - e inclua-se
aí as relações de trabalho - lembro-me de uma história: ‘dois meninos são
colocados numa sala. Um encontra a sala repleta de doces, sorvetes e
brinquedos. O outro fica numa sala cheia de esterco. Depois de algum tempo,
alguém entra na sala e encontra o primeiro menino irritado. Ao perguntar-lhe
como se sentiu, o garoto retruca que não tinha gostado, pois os doces o
engordariam, o sorvete derreteria e os brinquedos eventualmente quebrariam.
Tudo péssimo. A seguir, entra na sala onde estava o outro menino e o vê
entusiasmado, todo sujo de esterco, correndo de um lado para o outro. Com os
olhos a brilhar, grita: puxa, com tanto cocô tem que haver um cavalo escondido
em algum lugar!’.
É
melhor olhar o mundo do lado positivo? Sim, com certeza. Possivelmente, isso
não mudará as situações que lhe afligem, mas tornará a vida mais agradável e poderá mantê-lo
motivado a persistir na obtenção de seus objetivos induzindo-o a interpretar as
dificuldades como desafios. No mundo
corporativo, esta afirmação também é válida. Conviver com colegas pessimistas,
que só veem o lado negativo das coisas, pode tornar o dia a dia de trabalho
penoso. Pessoas assim têm, inclusive, mais chances de ter problemas
relacionados ao excesso de stress, como dores de cabeça e musculares,
distúrbios gastrointestinais, insônia e ansiedade. Isso acontece porque o mau
humor está diretamente ligado à insatisfação e à ansiedade com a vida em geral
dificultando as relações interpessoais e criando pressões desnecessárias que aumentam a tensão
corporativa e afetam a qualidade do trabalho e a produtividade do profissional.
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