segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Preocupações na medida certa

Preocupar-se é normal? Se não fosse, as pessoas se esqueceriam de pagar suas contas, de entregar o relatório para o chefe ou chegariam atrasadas nos seus compromissos. O organismo reage à preocupação produzindo mais adrenalina. Ela gera a resposta fisiológica da luta ou fuga, que mantém o corpo em estado de alerta pronto para se defender ou correr.
Em um mercado tão competitivo quanto o atual, ser relativamente preocupado não é tão mau assim. Até porque permite que a pessoa se prepare para lidar com as situações estressantes. A palavra mais uma vez é equilíbrio para se manter em estado de alerta sem deixar que isso afete sua saúde, gere uma dor de estômago ou dores musculares.
A dose de preocupação proporcional ao estímulo é chamada de ‘economia emocional’. Ou seja: o que você sente precisa ser proporcional ao que a situação representa. Não adianta ficar preocupado com a entrega de um relatório que você nem começou a elaborar. Mas é necessário ficar atento se a apresentação desse relatório é no dia seguinte e você ainda não se preparou para isso.
É importante a pessoa diferenciar entre a preocupação que lapida a mente e a patológica. Preocupar-se é positivo quando ajuda a resolver problemas reais. É totalmente inútil quando funciona como um pião – gira em volta do eixo sem chegar a lugar algum.
A solução é canalizar suas preocupações para não desperdiçar sua energia. Concentre-se em identificar o problema, definir a solução mais apropriada e desenvolver um plano de ação objetivo e detalhado para obter o seu propósito. Se for preciso, coloque tudo isso no papel. Isso ajuda a visualizar de maneira mais clara suas possibilidades, não super valorizar aquilo que não tem tanta importância. Enfim, cada um precisa aprender a desenvolver suas estratégias diárias e conseguir, assim, manter a cabeça fresca, na medida certa.
 

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