Cada
vez mais mulheres buscam lidar melhor com seu alto nível de stress. A carga é
pesada: é preciso dar conta da casa, dos filhos, do companheiro e ainda estar
preparada para as tarefas profissionais.
Mais
do que isso, a mulher também enfrenta mensalmente o vai e vem hormonal. É a
tensão pré-menstrual que bate à porta, impiedosa, e com ela vem a dor de
cabeça, a tristeza e a vontade de chorar inexplicável, a irritação e o inchaço
– fora o desejo de devorar barras e mais barras de chocolate. Tem homem que diz
que é frescura - não, é biologia mesmo. Hormônios têm dessas coisas.
E
para explicar para o chefe que além do excesso de tarefas, dos prazos apertados
e da cobrança diária você ainda tem que controlar a inquietação do seu
organismo? Mas a mulher aprende a dar uma de malabarista: equilibra vida
pessoal e profissional a todo instante, tenta disfarçar a irritação, recorre à
amiga, desabafa, chora. E isso é bom, pois tem ajudado a mulher a galgar seu
espaço no mercado de trabalho.
Estudo
realizado pela ISMA-BR mostrou que a sobrecarga de trabalho é o que mais gera
tensão na rotina corporativa para as profissionais. Apesar de já terem mostrado
que tem competência de sobra, elas ainda são bastante afetadas pela quantidade
excessiva de tarefas. Produzir mais e mais ainda é uma forma de elas provarem
que são tão capazes quanto seus colegas homens.
As
mulheres também sofrem com a incerteza do mercado e com a falta de controle
diante daquilo que fazem, mas continuam a comprovar que ‘o sexo frágil não foge
à luta’. Enfim, expressar o que se sente é bom; dividir as angústias, os medos,
as insatisfações não é sinal de fraqueza – nem tampouco chorar. É mostra de
sabedoria. E as lágrimas ou o blá-blá-lá típico das mulheres pode propiciar uma
rotina menos estressante.
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