segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Mais planejamento, menos stress

A 2ª quinzena de novembro foi identificada por pesquisas da International Stress Management Association no Brasil (ISMA-BR) como a época mais estressante do ano e dura até o final de dezembro.  É um período curto, mas parece ainda mais curto – por conta das festas de fim de ano e férias coletivas, de muitas comemorações, mas também de trabalho extenuante. É quando as empresas estão finalizando o ano e o planejamento estratégico do ano seguinte. Em consequência, o nível de stress costuma aumentar em até 75%. Algumas pessoas chegam a desenvolver fadiga crônica, causada inclusive pelo excesso de trabalho acumulado ao longo do ano.
A fadiga crônica afeta o sistema de imunidade e o cérebro. Os sintomas vão desde a sensação de cansaço às juntas doloridas e esquecimento – quando você não consegue lembrar nem onde colocou a chave do carro. São pessoas que têm febre constantemente, dores de garganta, fraqueza muscular, distúrbios do sono, dores de cabeça e, muitas vezes, no corpo. É aquela gripe que nunca passa ou a garganta que não melhora. Esses sinais indicam que você ultrapassou o limite de stress tolerado por seu corpo. E possivelmente  não serão alguns dias de férias que vão fazer a diferença para recarregar as baterias.
O que é preciso aprender é que os níveis de stress não se elevam de um dia para o outro, após um acontecimento único. Existe um efeito cumulativo. Por isso é tão importante  aprender a lidar com o excesso de pressão, de tarefas e o pouco tempo ditado pelos prazos apertados. Essas lições passam por um processo de autoconhecimento: aprender a dizer não, impor limites, saber pisar no freio, organizar e equilibrar o tempo gasto no trabalho e nas atividades pessoais. Tem gente que encontra sua válvula de escape nas técnicas de relaxamento, outros se dedicando a um hobby ou a uma atividade física. Cada um deve encontrar a forma que lhe satisfaz e dá equilíbrio para lidar com os excessos diários.
O que sugiro aqui é que cada um aprenda a fazer mais do que o planejamento da empresa, planejando sua própria vida. Que tal abrir uma planilha pessoal? Que tal elaborar uma agenda com horários e tarefas a serem cumpridas? Atitudes simples como essas podem fazer a diferença para que você termine o ano pensando não apenas em planos – na dieta, na ginástica, naquele curso, mas com atitudes. E, quem sabe, projetando um 2015, menos estressante e mais saudável.


 

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