Ao propor férias
flexíveis para parte de seus funcionários, Richard Branson trouxe à tona o
descompasso que existe hoje entre a velha política de descanso concedida pelas
empresas e as atuais demandas do mundo do trabalho.
Há, dessa forma,
o risco de repetir o que frequentemente ocorre após a adoção de política de
horários flexíveis ou de home office, práticas pensadas inicialmente como
favoráveis à qualidade de vida. Sem limites claros e preestabelecidos para o
expediente, muitos profissionais – especialmente aqueles que efetivamente
gostam do que fazem – passaram a trabalhar ainda mais do que antes. “O grande
desafio hoje é encontrar momentos de respiro em que a pessoa consiga realmente
se desconectar do trabalho. Obtê-los ao longo do ano é fundamental para manter
a saúde física e emocional”, afirma a doutora em psicologia Ana Maria Rossi,
presidente da unidade brasileira da International Stress Management Association
(Isma).
Ana Maria diz
que propostas como as de Branson estão sintonizadas com as conclusões mais
recentes das pesquisas sobre o estresse no mercado de trabalho. “É bem melhor
tirar uma semana de folga de vez em quando e realmente descansar nesse período
do que tirar um mês inteiro e continuar preocupado com o andamento das coisas
na empresa”, diz.
{...}
Fonte: Revista Você RH, dez 2014
/ jan 2015.
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