sexta-feira, 13 de março de 2015

Economia emocional

Certamente, a preocupação é normal. Se não fosse, as pessoas esqueceriam de pagar suas contas, de entregar o relatório para o chefe ou chegariam atrasadas nos seus compromissos. O organismo reage à preocupação produzindo mais adrenalina. Ela gera a resposta fisiológica da luta ou fuga, na qual o organismo fica em estado de alerta, pronto para se defender ou correr. No entanto, com a vida tão corrida, a preocupação está se tornando constante e, com isso, muitas vezes, torna a pessoa disfuncional em vez de possibilitar que ela se prepare para lidar com as situações estressantes. A palavra mais uma vez é equilíbrio para evitar que o estado de alerta afete sua saúde.
Quem sabe lidar com o stress com eficiência, mantendo seu nível no limite para se manter ativo, cheio de energia, mas sem minar sua saúde, também sabe se preocupar na medida certa.
A dose de preocupação proporcional ao estímulo é chamada por pesquisadores  americanos de ‘economia emocional’. Ou seja: o que você sente deve ser proporcional ao que representa. Não adianta ficar preocupado com a entrega de um relatório que você nem começou a elaborar. Mas é necessário ficar atento se a apresentação desse relatório for no dia seguinte e você ainda não se preparou para isso.
É importante a pessoa diferenciar entre a preocupação que lapida a mente e a patológica. Preocupar-se é positivo quando ajuda a resolver problemas reais. É totalmente inútil quando funciona como uma cadeira de balanço. Ironicamente, os despreocupados tendem a ficar mais ansiosos quando confrontam o problema do que aqueles que se preocupam adequadamente.
A ideia é canalizar suas preocupações para que não desperdice energia. Concentre-se em identificar o problema, definir a solução mais apropriada e desenvolver um plano de ação objetivo. Enfim, cada um precisa aprender a desenvolver suas estratégias diárias e conseguir, assim, manter a cabeça fresca, na medida certa. 


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